Os furtos contra o patrimônio público de cabos de energia, padrões de luz, disjuntores, entre outros produtos deste tipo, estão causando sérios prejuízos financeiros à Prefeitura e à iniciativa privada, deixando milhares de famílias sem energia. Só na semana passada, ladrões agiram no estádio Melão, no estádio Rubro Negro e na rotatória que liga os bairros São Francisco e Padre Vitor. Em 2 anos, o prejuízo deste tipo de crime para o poder público está em torno de R$ 200 mil, sem contar o corte de energia elétrica e iluminação, deixando a população vulnerável e empresas paradas. Em reunião na Prefeitura de Varginha, as forças de segurança que atuam na Cidade, polícias e Guarda Municipal pensaram na criação de uma legislação contra ladrões e receptadores de materiais furtados de locais públicos e privados, principalmente fios e cabos de metal. Estranho é que se o encontro pensava em criação de uma legislação específica, deveria ter representantes do Legislativo na reunião, contudo, não se registrou a presença de nenhum parlamentar. Fato é que legislação contra furtos e roubos já existe, aliás o Brasil é um país onde temos muitas boas leis, que não são fiscalizadas, não são cumpridas originando os problemas que temos. Ou seja, a legislação sem a fiscalização e punição efetiva não adianta. Quantas vezes as forças de segurança conseguiram identificar e prender os autores dos furtos destes materiais elétricos? Em qual dos momentos os autores foram presos e obrigados a pagar pelos furtos e os prejuízos causados? Não se sabe, justamente porque não acontece! As forças de segurança em Varginha, principalmente a Guarda Municipal que tem função primordial de proteger bens públicos e Polícia Civil que tem função de investigação, deveriam ter mais competência e eficiência para prender e investigar tais crimes, identificar receptadores e compradores dos produtos furtados. Não será na canetada da criação de uma lei que a realidade de crimes vai mudar, se efetivamente não tivermos fiscalização e punição exemplar para tais bandidos que estão cometendo tais crimes e trazendo grandes prejuízos à população.

O título da nota não é estranho a ninguém e não traz espanto por, infelizmente, ser notícia requentada. Afinal, o Departamento de Trânsito Estadual sempre foi foco do descobrimento de irregularidades. Agora a ilicitude foi verificada no Detran de Varginha e levou o delegado, à época responsável pelo órgão na cidade, a levar 19 anos de condenação por diversos crimes, juntamente com outros integrantes da quadrilha que atuavam em Varginha e Elói Mendes. Servidores públicos e despachantes estavam envolvidos nos crimes identificados pelo Ministério Público. Curioso é que o então delegado do Detran, que perdeu o cargo após a identificação dos crimes, era visto com prestígio na cidade, sendo à época inclusive cotado para ser candidato a prefeito. A coluna não duvida que voltaremos a ouvir falar em novos crimes no Detran/MG, como também vamos ouvir e descobrir que muitos auto intitulados “paladinos da Justiça, na verdade, são sepulcros caiados esperando para levar vantagem sobre boa parte da população”. O problema do brasileiro é cultural, precisamos de “educação de qualidade e oportunidade para todos”. Num país onde os ladrões governam e está proibido manifestar opinião, a liberdade é inexistente e muitos passam a ter vergonha da honestidade. Que país é este?!

Tem sido cada dia mais comum termos eventos na Concha Acústica e entorno da Praça da Fonte. O espaço público é o preferido para realização de eventos pela localização privilegiada no centro da cidade. Todavia, a realização de eventos no local implica na necessidade de contratação de banheiros químicos ou a utilização dos péssimos e restritos banheiros na Concha. Temos também os eventos que ocorrem sem a contratação de banheiros, o que implica na sobrecarga da utilização dos banheiros dos bares e restaurantes da região, o que também não é adequado. O ideal seria que a Prefeitura de Varginha, estruturando o espaço para abrigar mais e melhores eventos, construísse novos banheiros públicos na região. Banheiros adaptados e com estrutura de segurança, iluminação e proteção contra os vândalos e “noias que utilizam tais espaços para uso de drogas e crimes”. Não seria ruim se o posto avançado da Guarda Municipal voltasse para a vizinhança da Concha Acústica, garantindo assim policiamento 24 horas no local. Da forma como se encontra hoje, a região da Concha Acústica não tem estrutura de banheiros públicos e fica restrita à qualidade dos eventos que recebe. Fica a dica!

O assessor da Câmara de Varginha, Lourival Oliveira, vai se tornando a bola da vez na língua dos bastidores de quem atua na política ou faz a fofoca rasteira da cidade. Lourival tem uma longa história de atuação na política local, esteve como secretário municipal, atuou na iniciativa privada, foi “homem forte do extinto VTC”, possui conhecimento amplo do xadrez político local e tem sido apontado como “novo homem forte do Legislativo, tendo grande influência sob o presidente da Câmara Marquinho da Cooperativa”. Ocorre que para muitos a suposta influência de Lourival sobre o presidente da Câmara não seria positiva, enquanto que para outros, o “conhecimento e articulação de Lourival seriam uma vantagem competitiva para Marquinhos da Cooperativa”. O tempo dirá se a atuação de Lourival Oliveira no Legislativo, particularmente na gestão do presidente Marquinhos, será benéfica ou não. Por hora, seria importante o presidente Marquinhos da Cooperativa mostrar que “ouve todos, inclusive seu conselheiro mais próximo, mas toma suas próprias decisões, sem ser tutelado. Isso para mostrar que realmente é o presidente da Câmara e não apenas o ocupante fantoche do cargo, como alguns sugerem”.

Projetos sociais da iniciativa privada e mesmo do Governo de Minas estão mudando a realidade de centenas de detentos nos presídios de Minas, criando oportunidade de qualificação para estes condenados e gerando produtos e serviços gratuitos para a sociedade. São projetos onde os detentos constroem móveis, fabricam absorventes, fraldas, realizam serviços públicos de limpeza etc. A parceria entre empresas, instituições e a direção dos presídios tem possibilitado tais iniciativas. Isso transforma a vida dos detentos e dá oportunidade para que se transformem em bons cidadãos, aptos para voltarem a vida em sociedade, qualificados para trabalharem de forma honesta. Não faltam projetos assim por Minas, o que falta são esforços em Varginha para fazer também aqui ações transformadoras deste tipo. Aliás, a Prefeitura de Varginha, que gasta alguns milhões por ano com contratação de mão de obra terceirizada para realizar limpeza de vias, poderia gastar menos e utilizar a mão de obra das dezenas de detentos aptos a este tipo de trabalho no nosso presídio.

Diante do reflexo social negativo e grande reclamação dos feirantes que atuam apertados no atual mercado do Produtor, o Executivo municipal convidou os vereadores para visitarem a milionária obra inacabada, mas estranhamente já inaugurada, do Novo Mercado do Produtor. Os vereadores foram recebidos pelo prefeito, seu vice e secretário, que andaram com os edis pela obra. Os representantes do Ciacci, fizeram, em síntese, discursos paliativos para dizer que os milhões gastos na obra não estariam parados e que os feirantes trabalhando de forma improvisada e a população apertada no velho e surrado mercado do produtor ao lado não estariam sendo prejudicados pela ineficiência do governo municipal para entregar a obra. Se o prefeito e seu vice tivessem aproveitado a ocasião para efetivamente informar a data exata da entrega do mercado, poderíamos até ignorar a lorota e o papinho mole do Governo para querer ganhar mais tempo. Mas como o encontro não serviu, para se quer, dizer quanto verdadeiramente a população terá seu novo mercado do produtor, só podemos concluir que o governo não tem competência para concluir a obra. A exemplo do Governo Corujinha que gastou nas obras dos elefantes brancos do Ginásio do Melãozinho e o Museu do ET, que se tornaram exemplos de desperdício de recursos públicos, o Governo Ciacci vai dando indícios que também pode deixar esqueletos inacabados no armário.  

Complexo Operacional da Minasul, em Varginha, vai sediar a 25ª edição do Compra Minas, considerada a maior feira do agronegócio do Sul de Minas. O evento será de 2 a 5 de setembro. Reunirá produtores rurais, empresas, especialistas e parceiros em um ambiente voltado para negócios, conhecimento e relacionamento. Organizado pela Minasul, o Compra Minas vai muito além das oportunidades comerciais. Vai oferecer um espaço de troca de experiências, fortalecimento do cooperativismo e atualização técnica dos profissionais do campo. A edição anterior realizada em março atraiu milhares de visitantes de 53 municípios da região, o que demonstra sua importância como ponto de encontro entre quem produz e quem fornece soluções para o campo. O evento permite que produtores conversem diretamente com representantes das principais marcas do setor, bem como com outros cooperados. Como resultado, surgem novos negócios que movimentam a economia em geral, além de parcerias duradouras e a disseminação de boas práticas. Ao final de cada jornada, o Compra Minas também proporciona momentos de integração entre famílias, visitantes e parceiros. A praça de alimentação recebe shows gratuitos com artistas locais e regionais. O 25º Compra Minas acontece no Complexo Operacional da Minasul – Av. Dinamarca, 01, bairro Industrial JK, de 2 a 5 de setembro e a entrada é gratuita.

Nesta semana o plenário da Assembleia Legislativa escolheu um novo integrante para o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCE/MG. O deputado estadual Alencar da Silveira Júnior (PDT) foi eleito para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). O deputado foi candidato único e recebeu 65 votos dos colegas de plenário. A saída de Alencar abre espaço para o retorno do médico Carlos Pimenta (PDT) à Assembleia. Carlos Pimenta é parlamentar experiente com sete mandatos de 1995 a 2023 e com forte atuação na área da saúde. O Tribunal de Contas de Minas não tem boa avaliação do povo mineiro, visto que sua atribuição é fiscalizar as contas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, todavia, Minas acumulou uma bilionária dívida e não foram poucos os escândalos fiscais ocorridos em gestões passadas como do petista Fernando Pimentel sem nenhuma atuação efetiva do TCE/MG. Caberá ao novo indicado o papel de, junto com seus pares no TCE/MG, mudar a percepção do povo sobre o Tribunal de Contas, que na conversa política mineira é chamado de Tribunal de Faz de Contas, por sua baixa eficiência na fiscalização. Centenas de prefeituras e câmaras municipais em Minas apresentam problemas fiscais, não faltam denúncias de mau uso do dinheiro público. O desafio do Tribunal de Contas é gigante, sobretudo se quiser mudar a imagem que o pagador de impostos tem da instituição. 

A Associação Comercial de Varginha promoveu encontro entre empresários e representantes da GCM – Guarda Civil Municipal para debater a segurança pública em ruas e no comércio do centro da cidade. O objetivo foi fortalecer a aproximação entre a GCM e o comércio local, debater situações que incomodam lojistas e compradores, como os pedintes, que abordam e muitas vezes intimidam as pessoas, prejudicando a movimentação no comércio. A Guarda orientou os comerciantes a sempre acionarem imediatamente a GCM ou a PM. O encontro também abordou a aplicação de multas para os comerciantes que usam as poucas vagas de carga e descarga. Os empresários também receberam orientações sobre o uso correto desses espaços, e acionaram a Prefeitura quando houve irregularidades na Área Azul. Outro ponto debatido foi a solicitação de reforço no policiamento durante os períodos de horário especial do comércio, principalmente em datas comemorativas, quando as lojas permanecem abertas até mais tarde.