Vilão ou mocinho, tudo depende do bom senso de quem o consome. O chocolate possui propriedades nutritivas mas o excesso pode pôr fim à mais rígida dieta alimentar, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares e de outros males provocados pela obesidade.
O chocolate possui vitaminas A, B, C, D e os minerais: potássio, sódio, ferro e flúor. Além disso, pode aumentar o nível do hormônio responsável pela sensação de bem-estar, a serotonina, tornando-se eficaz no combate à depressão e à ansiedade.
Outra substância "positiva" encontrada no chocolate é a feniletilamina, também conhecida como "hormônio da paixão". Cientistas explicam que, quando estamos apaixonados, aumenta a produção de feniletilamina pelo organismo. Por isso, quando algumas pessoas passam por um processo de desilusão amorosa, muitos recorrem ao chocolate numa tentativa inconsciente de "compensar" a quantidade desse hormônio.
O chocolate amargo, feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares. Além disso, o cacau contém uma quantidade considerável de ácido oléico, o mesmo do azeite de oliva. "As gorduras monoinsaturadas são "gorduras do bem" e devem representar cerca de 10% do valor calórico total da alimentação diária. Elas protegem as artérias, elevam o bom colesterol (HDL) e diminuem o colesterol ruim (LDL)".
Mas aqueles que não conseguem passar um só dia sem comer chocolate devem ficar atentos. Todos esses benefícios do chocolate amargo não se aplicam ao tradicional e ao branco, devido às gorduras saturadas do leite que são acrescentadas no processo de fabricação.
Por isso, é preciso tomar alguns cuidados para que as propriedades nutritivas do chocolate não se transformem em inimigas. Um desses cuidados está em saber escolher o melhor chocolate. A qualidade do produto faz muita diferença, isso porque, para diminuir os custos de produção, muitos fabricantes adicionam mais gordura hidrogenada.
Comer chocolate sim, mas com moderação.Muitas pessoas tornam-se compulsivas. Por isso sugiro que os "chocólatras" tentem conter a ansiedade também com exercícios físicos, que podem diminuir a necessidade do chocolate.
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