Coluna | Saúde Financeira
Lídia Luciara Silva Aleixo
Natural de Varginha, tem 29 anos. É formada em gestão financeira pela FIPECAFI e Economia pela UNIFAL. É consultora financeira na empresa PROVALIA, empresa de consultoria voltada para o mercado Agro. Anteriormente trabalhou com consultoria de franquias e pequenas empresas e também atuou no segmento industrial. Já teve um blog pessoal aos 24 anos, onde publicava textos sobre cotidiano. É uma leitora ávida, principalmente sobre economia, finanças e comportamento.
5 indicadores financeiros importantes para o seu negócio
22/11/2022

Os indicadores de desempenho são ferramentas importantes que toda empresa precisa para ter uma visão clara do negócio. São direcionadores para tomadas de decisões e precisam sempre ser analisados em conjunto, também é importante levar em consideração o contexto da empresa.

Existem dois tipos de indicadores, os financeiros e os não financeiros, nessa matéria iremos focar em 5 indicadores financeiros básicos que todo empreendedor e gestor precisa saber para ter uma gestão mais assertiva. Em breve abordaremos mais indicadores, inclusive os não financeiros.

O primeiro indicador financeiro e o mais fácil de identificar é a margem de lucro que pode ser obtida através da somatória de todas as receitas deduzindo todos os gastos (despesas e custos). Vamos supor que uma empresa de prestação de serviços e tenha os seguintes gastos no período de agosto/20xx:

1. Água e Luz: R$ 250,00

2. Internet: R$ 180,00

3. Alimentação: R$ 200,00

4. Deslocamento: R$ 950,00

5. Folha de pagamento incluindo impostos e vale transporte: R$ 5.000,00

Total de gastos: R$ 6.580,00

E que o total de vendas tenha sido R$ 10.550.

Então sabemos que:

Margem de Lucro = Gastos – Receitas

Logo: R$ 10.550,00 – R$ 6.580,00 = R$ 3.970,00

Nesse caso a empresa apresentou lucro de R$ 3.970 no período informado. Caso o resultado tenha sido negativo, então a empresa estaria no prejuízo. Lembrando que, nenhum indicador deve se analisado individualmente, sempre junto com os demais.

Custo fixo é todo gasto que vai ocorrer independente se houver venda ou não, imagine que a uma empresa fique de portas fechadas durante um mês devido motivos maiores, nesse caso mesmo fechada ainda deverá pagar: aluguel, o mínimo de água, luz, telefone e internet. Sendo assim, pode-se considerar que esses custos citados são fixos, pois mesmo sem vender a empresa deverá pagar. Saber quais são os custos fixos da sua empresa o ajuda a planejar mensalmente a meta mínima de vendas e também em quantos dias a empresa conseguirá atingir essa meta.

Os custos variáveis são aqueles irão variar conforme o volume de vendas e por isso não possuem um valor fixo. Alguns exemplos de custos variáveis são insumos, comissões, viagens e mão de obra extra. É importante mensalmente avaliar cada gasto variável e questionar se ele faz sentido ou não, imagine que o seu negócio precise de motoboy terceirizado a semana inteira e que o custo com esse motoboy já ultrapassou dois salários mínimos. Uma vez que o custo variável se torna recorrente é importante montar estratégias para que ele seja otimizado, nesse caso estudar ter um motoboy na folha de pagamentos ou contratar uma empresa que consiga reduzir seu custo gerando maiores benefícios, uma vez que o consumo desse serviço é alto, pode ser uma alternativa de otimização desse gasto. A ideia central é que você sempre analise todas entradas e saídas de sua empresa com uma visão analítica.

Agora que foram abordados os conceitos de custos fixos e variáveis já é possível entender o que é ponto de equilíbrio. Esse é indicador muito importante para todo negócio e por isso é necessário saber mensalmente seu valor para então entender quando o negócio irá ter lucro. O ponto de equilíbrio é atingido quando as receitas com vendas (entradas) se igualam aos custos (saídas). Retomando o primeiro exemplo abordado no tópico Margem de Lucro, o total de gastos foi de R$6.580, então o ponto de equilíbrio será alcançado quando o total de vendas foi igual a esse valor.

Por último, temos a lucratividade como indicador básico do negócio e que também precisa ser mensurada mensalmente. A lucratividade é um indicador percentual, ou seja, não analisaremos o valor e sim a percentagem, isso serve para entender o quanto o lucro teve de representatividade sobre as vendas. Imagine que um negócio tenha lucrado R$ 10.000, em uma análise somente do valor parece ser um número bom, mas se o total vendido foi de R$ 1.000.000,00 essa lucratividade será de: R$ 10.000 / R$ 1.000.000 = 1%, ou seja, ao analisar a representatividade sobre as vendas esse número já não parece tão bom assim. Caso o faturamento tenha sido R$50.000 a lucratividade será de 20%. Quanto maior o percentual de lucratividade melhor, mas também é possível entender como está o seu indicador o comparando com outros indicadores de empresa no mesmo segmento.

 

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