Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito José Dimas da Silva Fonseca (Republicanos) e o vice-prefeito Igor Tavares (PSD) esclareceram que o documento não havia passado por revisão e não possuía caráter oficial.
O prefeito expressou preocupação com a exploração política do ocorrido: "Nós temos políticos e assessores que de forma inescrupulosa estão aproveitando esse momento para difundir, para propagar a crucificação dessa servidora que produziu esse documento de forma errônea. Mas nós vivemos o momento da Páscoa, o momento máximo onde Cristo se entregou por nós na cruz. É o momento da gente refletir sobre paz, sobre amor e respeito ao próximo", afirmou Fonseca no vídeo.
O vice-prefeito, por sua vez, defendeu a inclusão de todas as religiões no ensino laico: "Trata-se de um documento, não-revisado, não-oficial, que partiu do departamento pedagógico e no qual o secretário de Educação já veio a público esclarecer. Nunca foi e jamais será proibido mencionar o nome de Jesus Cristo nas escolas. Pelo contrário, o ensino laico defende que devemos incluir todas as religiões nas nossas disciplinas escolares, inclusive a nossa, a fé cristã", declarou Igor Tavares.
A Prefeitura de Pouso Alegre também se manifestou por meio de uma postagem nas redes sociais. Veja a nota na íntegra.
Nos dirigimos à população de Pouso Alegre para afirmar com clareza: sempre conduzimos nossas ações com respeito às crenças do nosso povo, em especial à fé cristã, que é predominante em nossa cidade.
O que foi feito pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação foi apenas um ato informativo, que replicou o que determina a legislação federal sobre o respeito à diversidade religiosa.
Seguimos comprometidos com uma gestão que valoriza a fé, promove a harmonia e fortalece o respeito entre todos os cidadãos.