Nesta sexta-feira (11), o IBGE divulgou uma pesquisa, referente a 2021, que aponta que 34,5% das pessoas pobres são pretas, 38,4% pardas e 18,6% são de pessoas brancas. Os dados são do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Para o IBGE a linha de pobreza pode ser considerada no valor de R$ 486 mensais per capita e de extrema pobreza R$ 168 mensais per capita e neste caso as taxas ficaram em 5% para brancos, contra 9% dos pretos e 11,4% dos pardos.
Outro dado relevante neste sentido é o de desocupação que aponta 16,5% para pessoas pretas, 16,2% pardos e 11,3% brancos. A taxa de subutilização era de 22,5% entre os brancos, 32% entre os pretos e 33,4% entre os pardos, o que revela uma desvantagem dessas populações na inserção no mercado de trabalho.
Sobre os trabalhadores informais a taxa entre a população ocupada se dividiu em 32,7% para os brancos, 43,4% para os pretos e 47% para os pardos. Já os rendimentos, em média, de pessoas brancas são de R$ 3.099, de pessoas pretas R$ 1.764 e de pardos R$ 1.814.
Além disso, mesmo entre os trabalhadores que possuem maiores níveis de instrução, a questão racial ganha destaque já que o estudo mostra que pessoas brancas ganham em média 50% a mais do que as pretas e 40% a mais do que as pardas.
