Uma professora e uma monitora de Ijaci foram exoneradas após cometer injúria racial contra uma criança de 3 anos. O caso aconteceu em março deste ano, mas a denúncia foi registrada apenas em outubro.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a mãe da criança contou que nas primeiras semanas o menino gostava de ir para a creche, mas depois começou a não querer ir. Além disso, testemunhas afirmam que a criança era chamada de “macaco” pela professora e pela monitora e obrigada a comer apenas bananas.
Ainda de acordo com as informações da mãe, ela era chamada na creche com regularidade e a professora chegou a diagnosticar seu filho como autista. Ela também começou a desconfiar de que o menino não recebia alimentação adequada pois sempre chegava em casa com muita fome.
O caso está sob investigação por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Lavras. Em nota, o prefeito Fabiano da Silva Moreti (MDB) comunicou que “A administração 2021 a 2024 repudia atos de racismo, bullying e que vá contra a honra, a crença e a religião da pessoa”, disse o prefeito.