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Qual time vencerá o Brasileirão Feminino 2023?

Da redação | 24/10/2022 - 17:42:54
Corinthians é tetracampeão brasileiro de futebol feminino (Foto: Thais Magalhães/CBF)

Encerrado o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, temporada 2022, com a consagração do tetra corinthiano, as atenções se voltam para o ano de 2023. A casa de apostas Bet365, assim como todos os torcedores e torcedoras, procura administrar a ansiedade, esperar para ver como se comportam as equipes na pré-temporada, observar e interpretar as eventuais contratações. Afinal, não dá para sair disparando palpites disparatados.

A equipe do Corinthians, certamente, figurará entre as favoritas. A goleada de quatro a um aplicada sobre o Internacional de Porto Alegre na final foi a consagração de um time que conquistou o título quatro vezes, sendo três consecutivas, em 2020/21/22. Seriam cinco títulos consecutivos, já que também venceu o campeonato em 2018, e teve a sequência quebrada pela Ferroviária de Araraquara, campeã em 2019.
A partida final contra o Inter teve outro destaque, aliás, um destaque e valor histórico, pois bateu o recorde de público do futebol feminino entre clubes brasileiros; foram mais de 41 mil pessoas acompanhando o duelo realizado em Itaquera. 
Muito embora o Brasil tenha competições nacionais desde 1983 – começou como Taça do Brasil, tempos em que a famosa agremiação do Radar levantou um hexacampeonato, 1983/1989 -, um torneio nacional mais encorpado, quer dizer um Brasileirão, de fato, só foi mesmo realizado pela primeira vez em 2013, quando o Centro Olímpico de São Paulo conquistou a taça.
Mas voltando a falar da equipe do Corinthians, é preciso enaltecer o fato de que a modalidade, fundada em 1997, desativada por muitos anos e só restabelecida em 2016, tenha conquistado quatro títulos nacionais nas últimas cinco temporadas. Trata-se de um projeto irretocável, cujos resultados atestam o trabalho de toda uma administração.
Para a temporada de 2023, as “brabas” têm plena consciência de que os outros clubes se fortalecerão visando arrancar delas a hegemonia no futebol feminino. O planejamento já começou e a manutenção da coluna dorsal da equipe é a principal missão. 
Muitas agremiações, tanto no feminino como no masculino, têm em seu DNA um certo padrão de jogo, características que estão na alma dos clubes. Muitas vezes, tais filosofias, por assim dizer, são desconstruídas por uma série de fatores, intercorrências que surgem ou por contratações equivocadas de comissões técnicas e jogadoras, como também por administrações que acabam metendo os pés pelas mãos. Em suma, mesmo que a missão seja manter a base da equipe, de nada adiantará caso os reforços ou eventuais mudanças técnicas e administrativas confrontem o DNA do time.
Claro, falemos de outras equipes, mesmo porque, um torneio de grande porte só é possível com a participação de equipes portentosas. Além do Corinthians, que outras equipes se candidatam ao título da próxima temporada? Bom, primeiro vejamos quais as dezesseis equipes que disputarão a competição que manterá a mesma sistemática dos anos anteriores. São elas: Athlético do Paraná, Atlético Mineiro, Avaí, Bahia, Ceará, Cruzeiro, Ferroviária, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Real Ariquemes, Real Brasília, Santos, São Paulo, além, claro, do atual tetracampeão, Corinthians.
Destas agremiações, apenas Ferroviária (dois títulos), Flamengo e Santos conquistaram a competição. Como times tradicionais e já campeões, é sempre de bom tom observá-los mais atentamente. 
A Ferroviária de Araraquara é bastante competitiva, mantém uma estrutura voltada para o futebol feminino desde 2001, ano da criação da categoria no clube. A equipe já nasceu contemporânea, pois antes mesmo das exigências atuais da FIFA e CONMEBOL, articulou-se como entidade objetivando a formação de atletas e, por conseguinte, equipes competitivas. A Ferroviária se tornou uma referência após conquistar os principais títulos da modalidade, como Campeonato Paulista, Bicampeonato Brasileiro, Copa do Brasil e por fim a Taça Libertadores da América em 2015. As jogadoras da Ferroviária são chamadas de “Guerreiras Grenás”.
A história da equipe feminina do Santos começa em 1997. Naquele ano, o time foi vice-campeão paulista, treinado pelo ídolo Manoel Maria. No ano 2000, o time conquista o primeiro título da modalidade, os Jogos Abertos do Interior. Mudanças internas terminaram por não realizar os devidos investimentos e só em 2009 a equipe se rearticular. A partir dali até 2012, o Santos foi considerado o time mais forte de futebol feminino do Brasil, jogadoras como Marta e Cristiane passaram pelo Santos. Mais uma vez vítima de más administrações, o Santos chegou a encerrar as atividades do futebol feminino em 2012. Só em 2015, as atividades foram retomadas. Em 2017, veio o título brasileiro das “sereias da Vila”. Pelo que se observa, basta ser bem administrado para que os resultados venham.
O Flamengo é o único time de fora do estado de São Paulo a conquistar a competição. Isso ocorreu em 2016, e a parceria com a Marinha brasileira deu frutos. Ocorre que a agremiação sofre com a descontinuidade. Garantido para mais uma temporada, o jeito é torcer para que as administrações futuras mantenham a equipe que tem DNA vitorioso.
Por fora, Palmeiras e o atual vice-campeão, Internacional, são equipes que requerem atenção. Acho que a resposta foi dada.
 

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