O diretor do Boa Esporte, Rildo Moraes, esteve na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), em Belo Horizonte, nesta segunda -feira (20). Lá, ele se reuniu com o presidente da entidade, Adriano Guilherme de Aro Ferreira, para debater as competições estaduais de 2022.
Um dos temas debatidos foi o Módulo II do estadual, competição em que o time de Varginha disputará pela 10ª vez. A Coruja já venceu a competição por duas vezes (2004 e 2011), foi vice-campeã em 2017 e agora visa esses bons desempenhos para voltar à elite de 2023.
O outro tema da conversa foi o retorno da Taça Minas Gerais, extinta desde 2012, quando justamente o Boa Esporte foi campeão, assim como em 2007. O vencedor do torneio garantia uma vaga direta à Copa do Brasil do ano seguinte.
Boa Esporte foi campeão da Taça Minas Gerais em 2012, já em Varginha. Foto: Divulgação/Boa EsporteTaça Minas Gerais
A competição surgiu em 1973 à parte do Campeonato Mineiro e teve a participação dos times da capital. Na década de 90 o torneio foi extinto e voltou em 1999 como primeira fase do estadual e apenas com os times do interior, onde quem vencia se garantia na Copa do Brasil.
Em 2004 a competição se separou novamente do Campeonato Mineiro e passou a ser disputada entre os times dos Módulos I e II. O regulamento dizia que o vencedor ia à Copa do Brasil, porém, a CBF não permitiu com que os times do Módulo II entrassem.
Ipatinga (2x), Boa Esporte (2x), Uberaba (2x), América e Vila Nova conquistaram a competição nesse período. Em 2013 não houve interessados e então a competição foi extinta. Os maiores vencedores são Atlético e Cruzeiro, com 5 títulos cada, e o Uberaba, com 3.
