O Campeonato Brasileiro de futebol tem a fama de ser uma das competições mais disputadas do mundo. Em poucos países há tantos postulantes ao título quanto por aqui. E, para além da taça, há diversos outros prêmios menores, como vagas em competições continentais. Some-se a isso uma mobilidade de quatro vagas entre a primeira e a segunda divisão e – voilà – todo time tem algo a perseguir.
Por isso as rodadas finais do Brasileirão – tanto na Série A quanto na B – prometem ser cheias de surpresas. Com equipes lutando por diversos objetivos, e com distintas motivações, a dinâmica dos jogos tende a ser alucinante. Para os adeptos dos prognósticos esportivos, essa imprevisibilidade sugere uma opção pelas
apostas ao vivo – aquelas em que se pode escolher no que e em quem se aposta durante o desenrolar dos fatos. Acompanhando as partidas, as chances aumentam.
Apesar de ninguém ter bola de cristal para saber exatamente o que vai acontecer, alguns personagens são familiares – porque todo ano costumam aparecer. Preste atenção em cada tipo e veja se reconhece seu clube em algum deles.
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Os favoritos tropeçantes
Muitos clubes largaram como favoritos ao título e, na maior parte do torneio, foram acumulando pontos até às primeiras posições. Porém, em dado momento, alguns sempre tropeçam. Seja por cansaço, por ansiedade, por erros de arbitragem ou por qualquer outro impalpável motivo. O resultado é um jogo de gato e rato, com equipes se perseguindo – e tropeçando – até o finalzinho do campeonato. Raramente ele é decidido com mais de duas rodadas de antecedência.
As novas potências
Todo ano despontam times de porte médio que surpreendentemente (ou nem tanto) fazem uma campanha consistente e passam a habitar a primeira página da tabela de classificação. Uma presença incômoda tanto para os favoritos, que perdem pontos para eles, quanto para clubes tradicionais em mau estado, que veem seu lugar na hierarquia futebolística ser ameaçado.
Nem lá, nem cá
Um seleto grupo, geralmente oriundo de uma divisão inferior, ou aqueles tradicionais do item acima, consegue ter um desempenho bom o bastante para não cair, mas não tão bom a ponto de incomodar os postulantes ao título. Ficam ali no meio da tabela, em um sobe e desce de 38 rodadas. Os mais afortunados beliscam alguma competição continental, e se dão por felizes.
Bate e volta
Quase todo ano um ou dois clubes que subiram voltam para a divisão inferior. Com quatro vagas, é possível um time ter uma boa arrancada no fim do ano e abocanhar o acesso,
trazendo caras novas para o campeonato. Mas, ao chegar na elite, a alegria às vezes dura pouco e a realidade se impõe dolorosamente, em forma de derrotas consecutivas.
Gigante caído
E quase todo ano também temos uma (ou mais) grandes equipes que falham miseravelmente e caem para a segunda divisão. E nem sempre é um time ruim – muitas vezes se trata de uma equipe capaz de brigar por vaga de Libertadores. Mas conforme os resultados não vêm, a pressão aumenta e o desespero bate. E então várias más escolhas são feitas –
como trocar de técnico repetidamente.
Por um triz
No reverso da moeda, temos os elencos que estavam praticamente rebaixados e conseguem uma arrancada heroica, com vitórias milagrosas nas últimas rodadas e, de forma sensacional, permanecem na sua divisão. Eles costumam contar com um treinador motivador, que extrai o máximo de cada jogador. E que, no campeonato seguinte, é contratado para salvar outra agremiação, em uma espécie de nicho de mercado que garante o pão de cada ano.
Conseguiu ver seu clube em um desses personagens? Então fique ligado, porque as emoções dos Brasileirões – como todo ano – vão até o apito final da última partida.
