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Associação Nikkey e Secretaria de Meio Ambiente realizam plantio de Cerejeiras Japonesas em Varginha

Com assessoria | 03/10/2019 - 11:54:48
A Associação Cultural Nikkey de Varginha (ACNV) em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente - Semea, está desenvolvendo um projeto com o intuito de disseminar a cultura Japonesa no município, sendo um dos objetivos o plantio de cerejeiras japonesas (Sakura) em alguns pontos da cidade para que a população varginhense possa contemplar a beleza dessas árvores no período da florada.
 
O plantio simbólico acontece nesta sexta-feira (4) na cidade Universitária – UNIS, às 11h. Na ocasião estará presente o senhor Haruji Miura, especialista no cultivo e plantio das cerejeiras japonesas e responsável pela sua disseminação em vários estados do Brasil. Também serão doadas mudas da cerejeira japonesa para a Unifal e para o Cefet.

Associação Nikkey
 
A criação da Associação Cultural Nikkey de Varginha (ACNV) ocorreu em 2013, tendo como principal objetivo aproximar e resgatar a cultura japonesa e passar para as novas gerações mantendo as tradições existentes de confraternizações, festas comemorativas e eventos culturais.
 
Atualmente a ACNV possui aproximadamente 77 famílias associadas, que juntas somam 269 pessoas entre brasileiros descendentes e natos que tem afinidade com a cultura japonesa. É uma associação aberta, não exclusiva.
 
O primeiro festival do Japão Sul de Minas ocorrido nos dias 1 e 2 de julho de 2019,, na Praça do ET foi a primeira festa japonesa aberta ao púbico, que ocorreu na cidade de Varginha.
 
Haruji Miura
 
Conheça o japonês que espalhou as sementes da cerejeira no Morro do Chapéu, em Nova Lima, presenteando o Estado com um dos espetáculos mais bonitos da natureza.
 
 
Há pelo menos 40 anos, Haruji Miura,  japonês naturalizado no Brasil, tenta retribuir ao país que lhe deu abrigo o presente que acha justo. Ele trouxe para Minas Gerais a árvore símbolo do Japão, a cerejeira – chamada de “sakura” no país do Sol Nascente –, e conseguiu fazer com que a planta, habituada ao frio, se adaptasse ao clima tropical.
 
É no condomínio Morro do Chapéu, em Nova Lima, que o aposentado construiu um verdadeiro império cor-de-rosa. Hoje, o local abriga cerca de 4.000 árvores que, na metade do ano, costumam presentear as visitas com um espetáculo de cor e exuberância que só se assemelha aos florescimento dos ipês no quesito beleza.
 
“Eu comecei aqui no Morro do Chapéu, mas com a ideia de plantar em Minas Gerais inteira. Quando cheguei, achei o Estado muito verde, e pensei que ficaria mais bonito se fosse colorido com as cerejeiras. Então comecei a criar as mudas, para retribuir tudo o que Minas fez por mim. Me casei aqui, criei meus filhos e netos aqui, e quero colorir tudo pra ficar bem bonito, quero colorir o Brasil inteiro”, afirmou, entusiasmado.
 
Basta dar uma volta pelo condomínio para ver que Miura conseguiu o que queria. É difícil encontrar uma casa que não tenha pelo menos uma cerejeira. Já na estrada, antes de se chegar ao local, as cerejeiras começam a colorir o caminho, criando um degradê florido e mostrando que Miura, de fato, passou por ali. A árvore foi eleita pelos moradores como símbolo do condomínio e até mesmo um parque foi criado em 1997 para homenagear esse trabalho: o parque das cerejeiras. Mas é possível encontrar a árvore em todas as esquinas, ao redor do campo de golfe, no meio de qualquer caminho e, claro, na casa de Miura.
 

 
É lá que ele cuida das plantas, mudas, sementes e centraliza o trabalho de doação e venda de mudas. “Eu quero que todo mundo plante a cerejeira, porque é uma árvore muita bonita. Quero espalhar no Brasil todo. E vou continuar fazendo isso até o dia que eu morrer”, conta o simpático japonês que, hoje, já envia mudas para Estados de todo o país.
 
Quando ainda só doava as mudas, ele percebeu que teria que rentabilizar o trabalho. “Não por dinheiro, eu não vivo disso. Mas é porque, às vezes, tinha gente que chegava aqui e queria 100 mudas, 500 mudas. E é um trabalho muito difícil cuidar dessas plantas, fazê-las viver, alimentá-las”.
 
Hoje, ele vende mudas a partir de R$ 35 de acordo com o tamanho, e sementes para todo o Brasil por meio de seu site miuracerejeiras.com.br. Mas as doações continuam. Escolas, instituições, comunidades e profissionais da educação são os principais presenteados. “Gosto de dar mudas para os professores para que eles possam ensinar os alunos a plantar”, explica. 
 

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