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Revitalização do Centro: após cobrança de comerciantes e pressão de secretário, empreiteira coloca mais funcionários na obra

Da redação | 26/03/2019 - 09:15:53
Insatisfeitos com o andamento das obras de Revitalização do Centro, comerciantes se reuniram com representantes da prefeitura na  última sexta-feira (22) na sede da Associação Comercial de Varginha para cobrarem agilidade. Estavam presentes o engenheiro da Secretaria de Obras, Marcelo Itamar Bocoli, o Secretário Municipal de Planejamento Urbano, José Manoel Magalhães e o Diretor do Setor de Fiscalização, José Roberto Peloso. De acordo com a ACIV, representantes da empresa responsável pela obra também foram convidados, mas não compareceram.
 
A cobrança já surtiu efeito. Ao contrário das últimas semanas quando se via apenas uma equipe de 4 trabalhadores atuando no local, nesta segunda-feira (25), pelo menos 14 homens  estavam trabalhando. 
 
Segundo o Secretário Municipal de Planejamento Urbano, José Manoel Magalhães, a obra estava programada para seis semanas, mas o período de chuvas atrapalhou. Ainda segundo o secretário, foram enviados mais de dez e-mails notificando a empresa para que ela colocasse mais funcionários e trabalhassem a noite e finais de semana, mas a alegação da empresa era de que não era possível devido a problemas com o Sindicato e Ministério do Trabalho.
 
A empresária, Marly Silva, proprietária do Supermercado Oba Oba, contraria os argumentos da empresa e falou dos problemas que tem enfrentado devido as obras. “Queria deixar claro que não sou contra o projeto, eu sou contra a maneira que está sendo executado. Já se passaram 46 dias e o projeto inicial era para 60 dias, o que eu já acho um absurdo. Essa obra tinha que estar sendo feita aos sábados, domingos e feriados, de dia e de noite. Conversei com o Fernando, proprietário da empresa que está executando as obras e ele me disse que não era possível, pois o Ministério do Trabalho não permitia, fui até o Ministério e isso não procede, todo mundo pode trabalhar desde que se pague legalmente”, falou. Marly explicou também que as obras tem causado desconforto tanto aos clientes, quanto aos empresários, prejudicando a todos. “É importante que as autoridades saibam que essa obra está gerando estresse aos nossos clientes. O nosso cliente não vem mais para o centro, ele não tem caminho, ele não consegue chegar, pois várias ruas estão interditadas ao mesmo tempo. Precisamos que as obras sejam rápidas, passo todos os dias pelo local e para uma obra desse tamanho estamos a semana toda com apenas quatro funcionários da obra na rua”. Ela disse ainda que as obras já estão causando demissão no comércio: “Eu tinha três funcionários em contrato de experiência e dispensei todos eles, porque significa pra mim uma grande economia no mês, pois as contas não param de chegar”, concluiu.
 
 
Ainda não há um prazo para o término da obra. Nesta terça-feira, os homens trabalham na calçada do lado esquerdo de quem desce a rua, próximo ao Calçadão da Wenceslau. Depois tem a calçada do lado direito e a colocação do piso intertravado na rua.
 

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