O outono começou no dia 20 de março e já trouxe a primeira massa de ar frio. Além do frio, a estação é marcada pelo ar seco que favorece as doenças respiratórias. A principal delas é a gripe, que como se já não bastasse, ainda há a cepa Darwin (H3N2) da Influenza A, que no ano passado provocou o aumento de casos graves por todo o país. O médico infectologista Luiz Carlos Coelho explica o porquê do aumento das doenças respiratórias neste período.
“No outono nós já começamos com o risco mais ampliado para as doenças respiratórias. Temos a circulação do novo coronavírus, com a variante ômicron, e também outros vírus. O motivo principal é que neste período, nós começamos uma fase de altas amplitudes térmicas, onde nós temos dias quentes e noites frias com ar seco. Com isso, o clima seco favorece para que as partículas fiquem dispersas no ar, ocorrendo a transmissão respiratória pela inalação do ar mais seco. Sendo que a estação de outono e inverno ampliam esse risco.”, disse ele.
O médico também explica sobre a importância da vacinação da Influenza que começa a ser realizada no dia 4 de abril, em todo país. “A preocupação anual é inclusive com os vírus da influenza, por isso temos a Campanha de Vacinação contra Gripe que já começa no próximo mês, e é fundamental para reduzir o risco de doenças respiratórias aguda grave, que ainda acontecem.
A Vacinação da gripe em 2022, contemplará também a cepa H3N2 onde primeiramente serão vacinadas as pessoas do grupo de risco. De acordo com o médico Luiz Carlos, as pessoas devem ficar atentas aos cronogramas da vacinação, principalmente quem é do grupo de risco, que são os primeiros a receberem a vacina.
“As doenças preveníveis por vacinas passam a figurar com uma tranquilidade um pouco maior, porque conseguem proteger a população em geral, com um grupo menor vulnerável para as complicações das síndromes gripais.” finalizou o médico.