Em conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira (18), na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Messias Bolsonaro falou sobre a aprovação do uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford. Na noite deste domingo (17), o presidente havia ignorado a aprovação das vacinas.
"Apesar da vacina... Apesar, não. A Anvisa aprovou, não tem o que discutir mais. Agora, havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contratos que fizemos também, que era para ter chegado aqui. Então, está liberada a aplicação no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhuma governador, não", afirmou o presidente.
A CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica Sinovac para combater a pandemia de covid-19, foi aprovada pela Anvisa, que também liberou o uso emergencial no país do imunizante da Universidade de Oxford. Minutos após a aprovação, João Doria apareceu ao lado da primeira brasileira vacinada, em São Paulo.
Outros assuntos
Na conversa com seus apoiadores, Bolsonaro também voltou a dizer que os problemas vistos no Amazonas são culpa do governo estadual, não do federal. "Enviamos bilhões aos Estados", observou.
Abatido, o presidente não quis se estender no assunto da vacinação e aproveitou a passagem pelo cercadinho para criticar novamente a imprensa e a esquerda, além de falar mal da Argentina por ter aprovado recentemente o aborto.
Bolsonaro ainda aproveitou para falar mal das questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) aplicadas neste domingo. "Você vê as provas do Enem. O banco de questões não é do meu governo, é de governos anteriores. Tem questões ali ridículas ainda. Comparando mulher e homem jogando futebol: por que a Marta ganha menos que o Neymar. Não tem comparação, o futebol feminino não é uma realidade no Brasil. Fazem umas questões absurdas sempre pregando igualdade, mas por baixo", questionou ele.
Com informações de Portal R7