“Notei a necessidade de um trabalho de pesquisa que proporcionasse o aproveitamento dos resíduos que são descartados de forma incorreta. Além disso, atualmente, trabalhamos com a questão da alimentação saudável e o húmus é um produto orgânico puro que atende as exigências nutricionais das plantas”.
Pesquisadora da Epamig Marinalva Woods, produtora Ana Lúcia, extensionista da Emater-MG Frank Martins e o técnico agrícola da Epamig Dalton César, durante visita para início dos trabalhos (Divulgação / Epamig)
Para a pesquisadora da Epamig Marinalva Woods o projeto é uma forma de direcionar resíduos e transformá-los em material fertilizante para uso na propriedade ou comercialização, A ideia é que o húmus se configure como alternativa de renda e favoreça a redução de possíveis impactos ambientais.
A primeira etapa, já realizada, foi a utilização no sistema de vermicompostagem de cinco tratamentos para a produção do húmus de minhoca. Para isso, os pesquisadores usaram esterco com adição de borra de café, bagaço de cana, pó de ardósia termofosfato e esterco puro, todos materiais de fácil acesso para o produtor.
A próxima fase será a análise do húmus produzido e ensaio em estufa com produção de algumas espécies de plantas medicinais e hortaliças em vasos. Após as análises e os ensaios no Campo Experimental da Epamig em Santa Rita, no Centro-Oeste do estado, os resultados serão divulgados e disponibilizados à comunidade em geral.