Na quarta pesquisa de 2019 o Índice da Cesta Básica de Varginha (ICB-CEPI/UNIS), calculado pelo Grupo Unis em parceria com a ACIV (Associação Comercial, Industrial Agropecuária e Serviços de Varginha) apresentou alta no nível geral de preços pelo sétimo mês consecutivo.
De acordo com o responsável pela pesquisa, Prof. Dr. Pedro dos Santos Portugal, a coleta de preços para o cálculo desse índice é realizada nos principais supermercados da cidade. Entre março e abril a inflação da cesta básica foi de 1,56%. O aumento apresentou um patamar bem menor do que no mês anterior.
“A pesquisa mostrou que neste mês de abril o valor da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Varginha é de R$413,53, correspondendo a 45,04% do salário mínimo líquido. Sendo assim, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 91 horas e 10 minutos por mês para adquirir essa cesta de alimentos”, explicou o Prof. Pedro.
Segundo o pesquisador, é importante destacar que a inflação da cesta básica em Varginha nesse período foi provocada essencialmente pela variação nos preços médios de um produto: o tomate. A maioria dos demais produtos apresentou queda em seus preços.
Entre os meses de março e abril, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Varginha, 3 apresentaram alta dos preços médios, são eles: Tomate, Carne bovina e Manteiga. Dez produtos apresentaram queda em seus preços médios, são eles: Batata, Feijão carioquinha, Pão francês, Café em pó, Banana, Arroz, Óleo de soja, Farinha de trigo, Açúcar refinado e Leite integral.
“Com essa pesquisa foi possível notar que a dinâmica dos preços nesse mês esteve mais atrelada a variações no comportamento da demanda, com os consumidores diminuindo a procura por produtos que tiveram seus preços muito elevados nesses últimos meses, especialmente, a batata e o feijão. Os comportamentos da oferta dos produtos também influenciaram os preços de alguns bens. Espera-se que esse comportamento da demanda volte a influenciar os preços nos próximos meses, dado que o consumidor parece mais atento aos preços no momento de suas compras”, concluiu o Prof. Pedro.
