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Ex-funcionários da Coutinho protestam em Varginha

Da redação | 30/11/2015 - 22:58:51
Cerca de 20 pessoas se reuniram em frente à sede da Coutinho.
Grupo afirma que não recebeu o último salário e nem o 13º deste ano.
 
Ex-funcionários da empresa de transportes Coutinho fizeram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (30) em frente à sede da empresa. Cerca de 20 pessoas se reuniram e reclamaram que não receberam o último salário nem o 13º este ano. 
 
Na semana passada, 50 funcionários da Coutinho foram demitidos. De acordo com uma nota publicada por um blog da cidade, o proprietário da empresa, José Alberto Coutinho disse há dois meses não recebia da prefeitura.
 
Na manhã desta segunda-feira (30), a prefeitura emitiu uma nota desmentindo a informação dada pelo empresário. De acordo com a nota,  durante os três anos da atual administração, os pagamentos pela prestação de serviço da Coutinho foram feitos pontualmente. Ainda de acordo com a nota, apenas em 2015, até a presente data, já foram pagos em torno de R$ 4,3 milhões a empresa. Com relação aos  débitos remanescentes,  são referentes ao mês de novembro
 
 
Bloqueio de bens em outubro
 
Em outubro deste ano, a Justiça atendeu um pedido do Ministério Público e determinou o bloqueio de bens de 13 réus de uma ação que investiga supostas fraudes em licitações na área do transporte de alunos e de coleta de lixo de Varginha (MG). O caso teria acontecido em 2008. Ao todo, seriam bloqueados quase R$ 44,5 milhões. Na época, o advogado da empresa Coutinho Ltda, que operava o serviço na cidade, informou que ainda analisava o processo para decidir quais medidas seriam tomadas.
As investigações do MP começaram em 2011, devido a denúncias de fraude em licitações da prefeitura da cidade. Segundo a promotora que acompanha o caso, Eliane Maria de Oliveira Claro, em 2008, a empresa venceu a concorrência pra prestar o serviço de transporte de estudantes da zona rural. O contrato, de 10 anos, foi feito no valor de cerca de  R$ 1,9 milhão. No entanto, poucos meses depois do início das atividades, a empresa conseguiu um aditivo e o valor saltou para mais de R$ 39 milhões.
 
Com base nestas informações, o MP pediu e a Justiça determinou o bloqueio de bens móveis e imóveis de 13 réus da ação civil pública ligados às empresas e também à administração municipal da época. Entre eles, estão pessoas jurídicas, empresários, agentes públicos, assessores e procuradores jurídicos.
 

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