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Polícia conclui inquérito da morte de jovem após discussão em Varginha

G1 Sul de Minas | 22/10/2015 - 12:56:46
Autor dos disparos foi indiciado por homicídio doloso duplamente qualificado.
 
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte de Jhonatan Bernardes Bueno, de 24 anos, baleado após uma briga por aplicativo de celular em Varginha.  O delegado Isaías Confort, que é quem acompanha o caso, indiciou o advogado que fez os disparos por homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo fútil e sem chances de defesa para a vítima. O delegado no entanto, disse não ter elementos que indiquem a necessidade de uma prisão preventina, e o advogado deve responder o processo em liberdade.
 
Segundo a Polícia Militar, Jonathan e um advogado se desentenderam pelo celular no dia 23 de setembro. Vizinhos disseram que os dois eram amigos, mas a briga entre eles terminou com o rapaz baleado no olho. O suspeito se entregou à polícia no dia seguinte, mas foi liberado por ser réu primário e ter se apresentado espontaneamente.
 
“Todos os elementos que nós colhemos nos autos do inquérito comprovaram materialmente e subjetivamente, inclusive pelo confesso do autor, que a autoria foi do investigado”, disse o delegado Confort.
 
Para a polícia, a reação do advogado foi desproporcional à discussão.  “Os elementos que eu colhi durante as investigações, entre as testemunhas e os elementos materiais, eu entendi que, ao final, ele agiu desproporcionalmente ao evento”, completou o delegado.
 
O inquérito foi entregue ao Ministério Público e, apesar da polícia não ter pedido a prisão preventiva ou temporária do advogado, o pedido ainda pode ser feito na Justiça até o julgamento.
 
Entenda o caso
 
De acordo com a Polícia Militar, o advogado e um homem de 24 anos eram amigos e discutiram após uma brincadeira em um aplicativo de mensagens instantâneas por celular. Após o desentendimento, o homem se dirigiu à casa do advogado para continuar a discussão e então foi baleado no olho. A vítima ficou internado por dois dias antes de ter a morte cerebral confirmada.
 
Segundo a Polícia Militar, Cardoso, que se disse arrependido dos disparos, não tinha porte de arma. O advogado vai responder o processo em liberdade. Para a polícia, ele disse que agiu sem pensar e que estava arrependido do que fez. Segundo o delegado reponsável pelo caso, os celulares das vítimas foram pedidos para que as mensagens que motivaram a briga possam ser analisadas.
 
Conforme a PM, ele já tinha uma passagem pela polícia por agressão em 2007. Jhonatan Cândido Bernardes também tinha passagens pela polícia por ocorrências como lesão corporal, desobediência e desacato à autoridade.
 

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