Coluna | Em Pauta
Renan Lenzi
Jornalista, formado em Gestão Pública (Unicesumar), concluinte do curso de graduação em matemática (UFSJ) e graduando em Engenharia Civil (Unis). Foi assessor parlamentar. Atuou como repórter do jornal Gazeta de Varginha e do Jornal O tempo de Betim.
O poder do voto
28/08/2014
Temos ultimamente ouvido muitos candidatos que estão colocando a sua “cara” à mostra e afirmando que vão, se eleitos, lutar por uma ou outra causa, que precisam de uma oportunidade para trabalhar por nós, e outras séries de discursos que ouvimos um após o outro sem, contudo, sabermos se estão sendo verdadeiros ou falsos na maioria das falas. Aí vem a questão: por que votar? Ou como votar? Diante de tantos candidatos e promessas.

Penso que a democracia é muito difícil de ser exercida, pois todos, de acordo com a lei, têm o direito, no Brasil é obrigação, de votar em alguém que será nosso representante, ou seja, aquele que vai representar nossos desejos, da maioria, para que haja a construção de uma sociedade digna de se viver.

O eleitor revela-se a figura principal de uma eleição. Aprova ou rejeita a atuação do parlamentar e do administrador anteriormente eleitos. Sinaliza ao político a necessidade de agir com decoro e lisura. Tem a palavra final quanto ao país que queremos construir. Mostra-se insubstituível e precisa fazê-lo bem e com consciência de que a escolha realizada afetará a vida de todos.

Incumbe ao cidadão sair do marasmo, participar com responsabilidade  e assumir o papel a si reservado. É necessário amadurecer e eliminar a superada ideia de que os problemas brasileiros não são nossos e não dependem, para serem solucionados, do povo, mas somente do governo.

O direito ao voto torna-se um dever em face da grandiosidade do bem jurídico que se protege-o país. Confere ao eleitor uma licença para a definição daqueles que irão ocupar cargos públicos de alta influência nos destinos nacionais.

O eleitor deve aceitar o desafio e dirigir-se  às urnas, ciente do grande papel que lhe é reservado na construção de uma nação independente, desenvolvida e soberana, agindo com pureza d´alma, de modo livre e consciente. Perceba que embora senhor de um único voto, é autor fundamental de uma obra voltada não somente ao respectivo bem-estar, como também ao das gerações futuras.

Portanto, se quisermos que um dia tenhamos uma democracia, ou seja, governo do povo, para o povo e pelo povo, temos que votar, mas também precisamos cobrar mecanismos legais para que possamos acompanhar os nossos representantes de fato e ainda serem obrigados a cumprir suas promessas e, caso não a façam, serem destituídos e penalizados. Desejo e espero que os olhos da nação estejam voltados à essas eleições, escolhendo os candidatos vocacionados  a servir e não a utilizarem o cargo visando o benefício pessoal. Que assim o seja na busca do Brasil tão sonhado!

Isso é o que vale cada voto: Vale o Brasil inteiro! Vale uma melhor qualidade de vida para nós varginhenses, mineiros e brasileiros.

Um forte abraço a todos.

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