A vacinação continua em Varginha. Neste primeiro momento, idosos asilados e profissionais da saúde da linha de frente ao enfrentamento da Covid-19 estão sendo imunizados na cidade. São 1675 doses para vacinar o mesmo número de pessoas, segundo a secretaria.
"A segunda etapa já está garantida na reserva técnica da Secretaria de Estado de Saúde. Então, significa que nós vacinaremos 1675 pessoas na cidade", afirmou o Secretário Municipal de Saúde, Dr. Luiz Carlos Coelho, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (21), no pátio da Prefeitura de Varginha.
Segundo o secretário, todos os idosos foram vacinados nesta quarta-feira (20) no Lar São Vicente de Paulo e em outros quatro asilos privados na cidade e apenas três idosos não quiseram receber a vacina. "Somente três recusaram a vacina, ou através da família ou por decisão pessoal", afirmou o secretário.
"O quantitativo de doses de vacina que nós tínhamos no Ministério da Saúde teve que ser pulverizado, por uma questão de equidade pro país inteiro. Então todas as cidades receberam menos doses. O fato é que a gente vai conseguir otimizar essas doses, porque nós temos profissionais que são compartilhados por instituições e por cidades. Então, obviamente isso vai fazer com que esse número seja otimizado para que mais profissionais sejam imunizados", explicou o secretário.
O Secretario afirmou que até segunda-feira (25), todas as doses tenham sido aplicadas na cidade. "Nesse momento as vacinas não estão nos postos de saúde, não está na Policlínica Central, elas estão armazenadas numa rede municipal central, de endereço que não pode ser revelado, por uma questão de segurança das doses e nossas equipes estão indo até os plantões desses serviços de saúde", afirmou.
A segunda dose da vacina deve ser feita de 14 a 28 dias depois da primeira. "A gente ainda não tem sinalização do Programa Nacional de Imunizações pra data da segunda dose, se vai ser com 14, 21 ou 28 dias", enfatizou. "A expectativa é muito grande para a gente poder avançar para outros grupos tão importantes, como os idosos, que não são asilados, os demais profissionais da saúde, os grupos de risco e assim sucessivamente", concluiu Dr. Luiz Carlos.
