Varginha não teve nenhum registro ainda no ano; no Sul de Minas, Paraguaçu é única cidade a registrar casos
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais divulgou nesta quinta-feira (14), o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika no estado. Segundo o levantamento, Minas registrou já registrou 227 casos prováveis da doença em 2021.
Confira o boletim completo.
Minas Gerais vivenciou quatro Epidemias de Dengue nos anos de 2010, 2013, 2016 e 2019. Em 2019 foram notificados 474 mil casos prováveis e 188 óbitos por dengue. Em 2020 foram notificados 84.636 casos prováveis e 13 óbitos por dengue.
Distribuição dos casos
Em 2021, Minas Gerais registrou 214 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 19 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, não foram confirmados óbitos da doença no estado e não há óbito em investigação.
Em relação à Febre Chikungunya, foram registrados, em 2021, 13 casos prováveis da doença. Destes, 1 foi confirmado. Não há óbito em investigação. Já em relação à Zika, em 2021, não foi registrado casos prováveis da doença.
Dos municípios mineiros, segundo a Secretaria de Saúde, nove enviaram amostras totalizando 58 amostras para análises laboratoriais por Biologia Molecular RT-PCR em tempo real, todas as amostras foram não detectáveis para Dengue. No Sul de Minas, Paraguaçu foi a única cidade a registrar casos da doença, sendo 3. Confira no gráfico a distribuição da doença por região:
Riscos
Todos os municípios do Sul de Minas estão classificados como Baixo Risco da doença, que aponta incidência de casos prováveis de dengue abaixo da Média Móvel do diagrama de controle.
"O Diagrama de controle é um gráfico baseado na teoria de probabilidades que permitem comparar a incidência observada de um determinado evento com os limites máximo e mínimo da incidência esperada. Permite identificar inícios de surtos ou epidemias, sinalizar alertas para situações que devem ser intensificadas as medidas de controle, prevenção e reorganização dos serviços de saúde. O Diagrama analisado compreende um intervalo da linha histórica de 10 anos", afirmou a Secretaria.
