Vivendo um crescente número de casos de Covid-19, Varginha se prepara para as festas de Natal e Ano Novo. Neste ano, o horário do comércio foi ampliado para as compras, mas as comemorações de ano novo serão sem festas e com fogos de artifício em seis pontos da cidade, escolhidos pela Prefeitura e que não foram divulgados para que não haja aglomerações.
Pensando nisso, o Secretário de Saúde de Varginha, Dr. Luiz Carlos Coelho, pediu a população para que reflitam sobre o que propuseram ou planejaram para as comemorações deste ano, pedindo cuidado para que os impactos das confraternizações não sejam negativas para a saúde da cidade.
''Esse deverá ser um Natal um pouco diferente. Ainda há tempo das famílias refletirem sobre o que propuseram e planejaram. É muito importante, neste momento, refletir sobre o impacto que esta confraternização de Natal presencial e de grupos inter familiares poderá impactar na felicidade e na saúde dessa família. O melhor presente de Natal em 2020, em meio a uma pandemia, é preservar a vida, sua e de sua família", enfatizou o secretário.
"Não coloque em risco nossos idosos, nossos grupos de risco, pessoas que têm comorbidades, que permaneceram durante esses últimos dez meses tomando cuidados excepcionais. E que numa ceia,numa comemoração de Natal, dentro do próprio lar, pode ser infectada e evoluir de uma maneira trágica. Puxo aqui uma responsabilidade de todos nós, o momento é de parar e refletir, sobre o que nós queremos para nossas famílias, pra nossa saúde e das pessoas que nós amamos",afirmou ele.
"Ainda dá tempo de reprogramar o nosso Natal, o Natal das famílias e uma maneira que pensávamos que poderia ser conduzido esse momento. Assuma pra si o espírito verdadeiro do Natal e o amor à família. Redobre cuidados de higiene,de uso de máscaras e distanciamento social, este é o caminho", completou.
A cidade registrou ontem (23), 36 novos casos da doença, chegando a 2.092 confirmações, sendo 47 óbitos e 1.801 curados. ''Todos têm percebido uma aceleração grande de casos positivos, principalmente entre adultos, jovens e adolescentes. Fica aí mais uma vez o alerta,para as pessoas que não se sentem como grupo de risco, de redobrarem seus cuidados para que não haja um impacto em internações e morbidades'', concluiu Dr. Luiz Carlos.