Criado para concentrar o contato dos micro e pequenos negócios por todo o Brasil, o movimento Pede pelo Zap está auxiliando fornecedores e consumidores a sobreviver durante a pandemia de Covid-19. A partir de uma plataforma gratuita, é possível cadastrar um pequeno negócio, encontrar um produto ou serviço, inscrever-se para fazer o delivery e até mesmo escolher um entregador.
O Pede pelo Zap já conta com mais de 18 mil lojas e empreendedores de todo o Brasil. As categorias mais pesquisadas são as de Alimentação (lanchonetes, alimentação saudável e restaurantes), variedades e vestuário. A plataforma já conta com mais de 50 mil pessoas que entraram em contato com os pequenos negócios no primeiro mês de existência.
Na plataforma, o cliente tem acesso ao nome e descrição do fornecedor, além do “zap”. Basta clicar no ícone para ser redirecionado ao aplicativo de mensagens e iniciar o contato. Quem preferir pode ligar para o profissional.
“O projeto chegou até nós através da Federaminas, enxergamos que ele atenderia nossos associados de maneira rápida e prática, então aderimos ao movimento e vamos iniciar a divulgação através dos grupos de WhatsApp e nossas redes sociais”, disse o presidente da ACIV, Anderson de Souza Martins.
Tanto o cadastro do pequeno negócio quanto a busca são gratuitos. O cliente combina a demanda via WhatsApp diretamente com o fornecedor, inclusive a melhor forma de pagamento e de entrega. A plataforma não se responsabiliza pelas transações.
O Pede pelo Zap resgata o advento das listas telefônicas, populares até os anos 90, nas quais era possível encontrar o contato de qualquer fornecedor da cidade. No início da quarentena circularam planilhas colaborativas com os dados dos fornecedores locais, mas agora, com a iniciativa, o contato entre cliente e profissional foi facilitado.
Fred Rocha, consultor e palestrante especialista em vendas, é o idealizador do movimento. Para ele, a iniciativa permite que empresas que ainda não tem presença digital possam ser encontradas pelo público. “Estamos encurtando o caminho entre consumidores e os micro e pequenos negócios brasileiros, que não têm caixa para investir em marketing digital para aparecer nessa crise”, afirma o especialista.