Na Índia a
massagem com óleos faz parte das técnicas voltadas para a medicina tradicional, sendo uma forma de ajudar a relaxar o corpo. Aliás, esse é um dos países que mais tem crescido no mundo, ainda assim essa tradição não é deixada de lado com a chegada do desenvolvimento moderno.
As técnicas indianas de massagem fazem sucesso entre o público brasileiro, sendo que elas estão sendo desenvolvidas há pelo menos 7 mil anos. Chama atenção que podem auxiliar o corpo humano de diversas formas, sendo a ayurvédica uma das técnicas mais interessantes.
Índia, um país em transformação
A Índia atualmente é o segundo país mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes, ficando somente atrás da China nesse ranking. Nesse território já foram encontrados sítios arqueológicos de 30 mil anos atrás, enquanto os primeiros assentamentos do neolítico possuem 9 mil anos.
De fato, a Índia é um país com tradições milenares, como a sociedade ser dividida entre castas. Em relação a religiosidade, seguem o hinduísmo, com origens durante a Idade do Ferro na Índia, por volta de 1.000 a.C. Os hindus cultuam mais de 330 mil divindades, sendo que Brahma é o principal deles, representando um equilíbrio entre a mente e o universo.
A Índia aparece entre os países que mais estão crescendo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), aliás, as expectativas apontam para que o país venha a se tornar um dos três principais até 2050. Atualmente já ultrapassou o Reino Unido e a Itália, além do Brasil, só para citar algumas potências que ficaram para trás.
Por mais que o país esteja em plena transformação, mudando a forma como é visto pelos estrangeiros, há uma coisa que continua igual: o encanto que os indianos possuem por suas técnicas de massagem.
As técnicas de massagem desenvolvidas na Índia
A massagem é uma das formas mais antigas de aliviar as dores e desconfortos que sentimos no corpo. Além da Índia, é praticada há milhares de anos na China e no Egito. A Ayurveda coloca a massoterapia diária como um dos hábitos saudáveis para manter bem o corpo físico, sendo feita preferencialmente antes de ir dormir.
Atualmente a massagem está bem difundida pelo mundo, sendo considerada uma terapia e servindo para auxiliar o nosso corpo de diferentes formas. Aliás, quando é realizada com a utilização dos óleos essenciais, os resultados ficam ainda melhores. A massagem ajuda a relaxar a mente e o corpo, servindo para evitar problemas de saúde.
A Índia é um dos países onde a massagem é usada como técnica terapêutica há mais de 7 mil anos. O termo Ayurveda representa algo como "conhecimento da vida" ou "ciência da vida", em um dialeto local. Podemos dizer que é uma forma genérica de descrever as massagens populares na Índia, já que dentro desse conceito existem alguns outros menos populares.
Às vezes a pessoa nem sabe, mas a massagem que adora receber ou mesmo que sabe fazer é de origem indiana. Assim, em um mundo globalizado fica complicado saber a origem de algumas técnicas. Aliás, esses procedimentos de transformação que o país vem passando têm contribuído com a difusão de sua cultura, incluindo as massagens.
A poderosa massagem ayurvédica
A massagem ayurvédica aparece como o tipo mais popular entre as técnicas desenvolvidas na Índia, por isso, algumas pessoas acabam utilizam como um termo genérico para massagem em geral. Mas, na verdade é um estilo único, chamado abhyanga, entretanto, além dessa existem muitas outras bem interessantes com origem indiana e que podem ajudar no nosso dia a dia.
A massagem abhyanga tem um procedimento um pouco complexo em relação a sequência de movimentos, sendo tratada localmente como parte da medicina caseira. Assim, antes de iniciar a massagem, o terapeuta faz uma análise em relação ao perfil da pessoa.
A partir disso, ficará mais fácil para que decidam qual será o óleo utilizado em cada paciente. Entre eles, os mais interessantes são o azeite de oliva e óleo natural de girassol, óleos extraídos de grãos e sementes, como mostarda, gergelim e linhaça. A escolha varia conforme as necessidades do cliente que receberá a massagem.
