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Decreto não será revogado e comércio de Varginha segue fechado

Da redação | 30/03/2020 - 17:33:12

Atualizado em 30/03/2020 - 11h40

O Decreto Municipal que restringiu o funcionamento do comércio até o dia 4 de abril não será revogado, com isso, o comércio de Varginha segue fechado. A decisão foi tomada após uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (30) entre a Prefeitura de Varginha, representantes da Associação Comercial, shopping, sindicado, hospitais e médicos.

MÉDICOS

Os médicos destacaram que o isolamento social nesse enfrentamento do coronavírus é de extrema importância para evitar um colapso na saúde pública. Entre os que se pronunciaram na reunião, o infectologista Luiz Carlos Coelho explicou que “manter o comércio fechado é uma medida de contenção, pois mesmo sabendo que teremos casos da pandemia COVID19 graves e que poderão ir a óbito, o que gente quer é diminuir a incidência desses casos para que o sistema de saúde possa ter a oportunidade de absorver, isso é achatar a curva de incidência para que o município possa passar por esse enfrentamento”. O médico ainda enfatizou que “Varginha é uma cidade polo e  automaticamente se reabrir o comércio nesse momento vai atrair pessoas da região e vai amplificar a transmissão; portanto, são medidas protetivas, não simpáticas, mas visam a menor taxa de transmissibilidade e letalidade”. 

ACIV

O presidente da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Varginha – Aciv, Anderson Martins, esclareceu que não estimula as carreatas – se referindo às duas manifestações realizadas nos últimos dias reivindicando a reabertura do comércio. “A Associação Comercial não poderia deixar de trazer para o prefeito as demandas dos comerciantes, que estão aflitos nesse momento; nós respeitamos as carreatas, mas não estimulamos as carreatas”, garante. O presidente da Aciv ainda destacou que pediu ao prefeito que escutasse os médicos. “Os médicos tem as informações preciosas nesse momento, que nós comerciantes não temos, portanto a Associação vai apoiar integralmente a decisão”, garantiu.  

PREFEITO

Vérdi destacou que a reunião foi aberta, transparente e que a decisão foi unânime. “Os médicos apelaram para que mantivéssemos o Decreto até sábado, pois essa é uma semana de pico da disseminação do coronavírus. Portanto, decidimos em favor da vida. Não tenho outra alternativa”. O prefeito em exercício adiantou que a partir da próxima semana haverá uma flexibilização de acordo com o momento, fazendo o comércio voltar a funcionar gradativamente, para que Varginha retorne ao crescimento.  

Vérdi enfatizou que sabe e respeita as preocupações dos lojistas. “Porém, nesse momento a prioridade são as vidas de toda uma população e por isso, a Prefeitura decide pela manutenção da quarentena por mais essa semana”. Portanto, o decreto municipal 9.751/2020 não será revogado.

Vérdi adiantou que a partir da próxima semana haverá uma flexibilização de acordo com o momento, fazendo o comércio voltar a funcionar gradativamente.

De acordo com o presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Varginha – SEHAV, André Yuki, o setor de alimentação, hospedagem e shopping segue o Decreto Estadual e Federal que continuam valendo.

Em vídeo, o prefeito em exercício, Vérdi Melo, fala sobre a reunião desta manhã.

Veja abaixo os principais pontos do decreto (Clique aqui para baixa-lo)

Atividades não permitidas ao funcionamento
 
Lojas, shopping, praças de alimentação, bares, restaurantes, lanchonetes, academias, clubes, igrejas, templos, encontros religiosos, casas noturnas, motéis, salões de beleza, clínicas de estética.
 
Atividades permitidas
 
Drogarias e farmácias, supermercados, mercearias, açougues, peixarias, hortifrútis, quitandas, lojas de venda de alimentação para animais, pet shop e clinica veterinárias, distribuidora de água e gás, postos de combustíveis, hotéis, pousados e similares, serviços funerários, indústrias, prestadores de serviços (por exemplo oficinas mecânicas). 
 
Ficam liberado as atividades internas dos estabelecimentos comerciais necessárias ao recebimento e à organização de mercadorias, ficando proibidas a vendas e os atendimentos na forma presencial, nos quais poderão ser realizados por meio de transações via aplicativos, internet, telefone ou por meio de serviços de entrega ou retirada de mercadorias.
 
Bares e Restaurantes
 
Os bares e restaurantes não poderão funcionar com atendimento presencial. Mas poderão funcionar na modalidade delivery ou retirada de mercadoria.
 
Bancos e lotéricas
 
Os bancos e lotéricas poderão funcionar. Os bancos estão atendendo em horário reduzido.
 
Eventos
 
Fica proibido a realização de qualquer tipo de evento ou atividade com qualquer número de pessoas.
 
Transporte público
 
O decreto autoriza a redução em até 30% do número de veículos de transporte público.
 
Visitas aos Hospitais e asilo
 
Ficam proibidas as visitas a hospitais e demais unidades de saúde. Também ficam proibidas visitas a asilos.
 
Presídios
 
Ficam proibidas as visitas no presídio da cidade.
 
Penalidade
 
O descumprimento do decreto implicará na cassação da licença de funcionamento do estabelecimento. A fiscalização será realizada por setores de fiscalização da prefeitura, inclusive pela Guarda Civil Municipal.

 

 

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