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Talento de Varginha, Anderson Ezequiel nutre esperanças de medalha no BMX na Olimpíada de Tóquio

Yahoo | 06/01/2020 - 23:00:43
A 200 dias da Olimpíada de Tóquio, o ciclista varginhense Anderson Ezequiel, o principal nome do BMX brasileiro na atualidade, nutre grandes ambições, conquistar uma medalha no BMX. 
 
A medalha de bronze conquistada no Mundial de Baku, em 2018, foi um divisor de águas em sua carreira. “Meu objetivo naquele Mundial era chegar às fases finais. Sabia que, uma vez na final, tudo poderia acontecer. Consegui alcançar a final e já estava muito feliz. Na verdade, a final foi apenas mais uma volta ótima que fiz naquela competição. O resultado me fez olhar com outros olhos as minhas possibilidades. Vi que já estava preparado para enfrentar os melhores”, diz o mineiro, conhecido como Andinho no meio do BMX. Hoje o atleta mora em Ocala, na Flórida, na casa do seu treinador, Domingos Llamoglia, o DL.
 
Filho de um torneiro mecânico que toca uma oficina especializada em motos, Andinho foi inserido no mundo do BMX aos quatro anos de idade. A ideia paterna era acostumar o garoto a saltar rampas com a bike para que depois construísse uma carreira no motocross. Os planos naufragaram porque o menino se apaixonou perdidamente pelas bikes. “Amei o BMX desde o primeiro dia. Meu pai nunca chegou a comprar a moto pra mim por causa disso”, diverte-se o atleta.
 
Para que possa enviar um atleta para os Jogos de Tóquio, o BMX brasileiro deverá ocupar pelo menos a 11ª posição no ranking da União Ciclística Internacional. Hoje, o Brasil está em décimo lugar, atrás de Colômbia (5º), Argentina (8º) e Equador (9º). Os países que estiverem em 3º, 4º ou 5º no ranking quando for fechado poderão enviar dois representantes. O primeiro e o segundo terão direito a enviar três ciclistas ao Japão. Hoje essas posições pertencem, respectivamente, a Holanda e França. 
 
A pontuação de cada país no ranking da UCI, no masculino, é fruto do desempenho de seus três melhores ciclistas. Anderson, que ocupa a 19ª posição, é o melhor do Brasil hoje. Atrás dele vêm Renato Rezende (20º) e Bruno Cogo (75º). No ranking feminino, o Brasil é sexto. Quem pontua são Paola (12ª) e Priscilla Stevaux (15ª).
 
Desde que alcançou a façanha no Mundial de Baku, Anderson não conseguiu mais voltar a uma final de nenhuma etapa da Copa do Mundo, tampouco à do Mundial de 2019, disputado em Heusden-Zolder, na Bélgica. O atleta atribui esse retrocesso a fraturas. “Em setembro de 2018 tive uma fratura no rádio que tirou um pouco do meu ritmo. No último mês de setembro fraturei o quinto metacarpo da mão direita”.
 
Apesar dos pesares, o ciclista conseguiu bons resultados ao longo desse tempo, sagrando-se  bicampeão pan-americano (2018/19), obtendo a prata dos Jogos Pan-Americanos de Lima e alguns pódios no USA Nationals, o competitivo campeonato norte-americano – os EUA ocupam a terceira posição no ranking citado acima.
 
De qualquer maneira, Llamoglia permanece confiante nas chances de seu pupilo. “Estamos trabalhando por uma medalha olímpica. Não treino um atleta apenas para participar de uma Olimpíada. Não somos do tipo que vai a uma competição desse porte a passeio”.
 
 

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