A produção de café no Brasil, bem como sua exportação, alcança os maiores patamares do mundo. Neste contexto, somente o estado de Minas Gerais responde por 50% destes feitos. No entanto, este cenário pode prosperar ainda mais com o estreitamento das relações entre a China e Minas Gerais. Em 2018, o governo mineiro enviou 50 amostras de café especial torrado ao país asiático, diretamente ao grupo que representa e detém a propriedade de cafeterias e lojas especializadas em cafés gourmets pelo mundo.
De acordo com o site Globo Rural, o objetivo é que os grãos sejam
avaliados por potenciais compradores e que um escritório da Minasul, segunda maior cooperativa de café do Brasil, consiga abrir uma representação na China. Logo, com a aproximação entre a China e Minas Gerais, conhecer um pouco mais sobre a cultura do país asiático pode ser uma boa ideia, inclusive em razão da intenção da Minesul em trazer seus
parceiros chineses ao Brasil e fomentar tecnologias para a produção de café no país em desenvolvimentos conjuntos.
A China inspirou o mundo todo com suas tradições milenares. O país, que hoje é um dos polos tecnológicos mundiais, tem uma cultura rica e preserva muitos de seus costumes. Em meio a uma história de luta e superação, a China exporta muito mais do que tecnologia. Enquanto o passeio pelas terras chinesas e a imersão cultural estão sendo feitos por executivos do projeto, por aqui lembramos de aspectos milenares de encher os olhos, preservados até hoje pela China.
Ao contrário da prática ocidental, o ano novo chinês é uma das
celebrações mais conhecidas no mundo. Em razão de seguir o calendário lunar, as celebrações de “virada de calendário” acontecem entre o final de janeiro e o início de fevereiro. A festa tem duração de quinze dias e conta com tradições e superstições seguidas à risca, como o uso das cores vermelha e dourada, que, conforme a crença popular chinesa, simbolizam a transformação, o movimento e a vida.
Bastante tradicional, a festa do ano novo chinês está muito ligada à ideia de sorte para o ano que chega. Em roupas, adereços e decorações, é possível ver a abundância das supracitadas cores, que, além de simbolizarem a transformação, o movimento e a vida, também representam sorte e afastam os maus espíritos. Embora a cor vermelha na cultura ocidental não tenha a mesma simbologia que na cultura chinesa, dar um voto de confiança para uma tradição milenar que perdura até hoje pode ser uma virada de jogo.
O Feng Shui, técnica milenar chinesa que observa as influências do espaço no nosso bem-estar, defendendo que nossos sentimentos e atitudes são um reflexo da forma como o ambiente está organizado, também recomenda as cores vermelha e dourada para atrair sorte e riqueza, por isso muitos elementos ligados à cultura chinesa trazem essas cores, como as lanternas chinesas e as moedas da sorte. Usar as cores vermelha e dourada com o intuito de atrair sorte não se resume aos conhecidos e mencionados ícones, pois elas também invadiram espaços inusitados, como o dos games. Se você, por exemplo,
jogar roleta online na Betfair, verá o Dragon Jackpot Roulette nas cores vermelha e dourada, para dar sorte. Em relação aos elementos mais familiares, também podemos encontrar simpáticas esculturas de Buda na cor dourada. De acordo com o Feng Shui, essa estátua de Buda, quando colocada em direção à porta de entrada dos lugares, pode atrair a prosperidade e a sorte, principalmente em âmbito profissional.
As referências e celebrações chinesas que permeiam a cultura brasileira devido à imigração nos permitem estabelecer conexão com a cultura do referido país asiático. Não apenas em termos culturais, a aproximação do Brasil e da China com o intuito de fazer parceria econômica já foi avaliada por especialistas, que a consideram estável e madura. A tendência é de que seja tecido um futuro de
laços ainda mais reforçados entre estes dois países nos setores público e privado, visando o alcance de mais resultados de cooperação. Neste sentido, esse parece ser, portanto, um bom momento para aprendermos mais sobre o país asiático.
