Segundo especialistas, se obra não for retomada entre Varginha e Três Corações, gastos poderão ser maiores.
As obras de duplicação da BR-491, entre Varginha e Três Corações, estão paralisadas desde dezembro do ano passado. Segundo especialistas, se a obra não for retomada rápido, os gastos do governo poderão ser maiores do que o previsto. De acordo com o portal de notícias G1 Sul de Minas, o DEER, Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais, diz que não tem previsão de quando a obra vai voltar.
A duplicação era um desejo antigo dos moradores do Sul de Minas. Quando a obra no trecho teve início, muita gente comemorou. Mas desde dezembro, nem sinal dos funcionários que trabalhavam na duplicação. Em alguns pontos, restos do asfalto velho ficaram abandonados.
A placa que explica a obra diz que o projeto inicial era duplicar os 18 quilômetros entre as duas cidades. De acordo com o DEER, faltam nove quilômetros para terminar a obra. O órgão informou ainda que, por enquanto, está verificando a situação de todas as obras que não foram concluídas pelos governos anteriores e que depois dessa pesquisa, vai avaliar qual deve recomeçar, levando em conta o impacto para a população e a urgência da obra. No entanto, não informou qual a situação da BR-491.
Um ponto que ainda não foi mexido é o da Ponte Palmela, próximo a Varginha. Ela continua com pista simples, o que preocupa alguns motoristas pela insegurança.
Para o especialista em trânsito Paulo Magno Resende, a parte mais complicada da duplicação da rodovia ainda não foi feita. Por isso, se a obra recomeçar, deverá levar mais tempo e dinheiro para ser concluída.
"Na serra do Rio Palmela para cima, sentido Varginha, nós temos ali cortes em pedra, tem as pontes para ser executadas e o movimento de terra é maior também. Então eu acredito que o grosso ainda está por vir ainda. E é um prejuízo muito grande porque uma obra paralisada ela perde muito com a falta de drenagem, a manutenção fica difícil e aí no retorno das obras muita coisa vai ter que ser refeita onde o serviço já foi executado", disse o especialista.