Ideia é que estudo sirva como base para novos investimentos e até a expansão das atuais estruturas.
O aeroporto de Varginha recebeu neste domingo (22) a visita de técnicos de uma empresa de consultoria em aviação dos Estados Unidos. O aeroporto da cidade é um dos sete escolhidos para fazer parte de um diagnóstico sobre o potencial do transporte aéreo no interior de Minas Gerais. O levantamento só deve ficar pronto em dezembro. A ideia é que ele sirva como base para novos investimentos e até a expansão das atuais estruturas.
Primeiro, os técnicos visitaram as instalações do Porto Seco do Sul de Minas, que recebe e envia cargas de toda a região. Lá, eles também conheceram o atual projeto da expansão, que seria feito em parceria com o governo federal.
Depois os técnicos retornaram ao aeroporto e fizeram uma análise do terminal de passageiros, que tem espaço para cerca de 180 pessoas e também da pista, que tem 2,1 mil metros de comprimento e atualmente recebe voos comerciais da Azul e do projeto Voe Minas.
Todos os dados colhidos no aeroporto são para um diagnóstico sobre a atual situação do transporte aéreo no estado.
"Nós temos uma tendência muito grande de ser um aeroporto de cargas e também de passageiros, então nisso o governo americano abriu essa possibilidade de fazer essas visitas para estudos potenciais e de futuros investimentos também", disse o diretor do aeroporto, Rogério Evaristo.
Os técnicos da empresa contratada não se pronunciaram, mas disseram que será um trabalho minucioso, para avaliar o potencial aéreo de várias regiões do estado. Por isso, além de Varginha, o diagnóstico está sendo realizado nos aeroportos de Araxá, Patos de Minas, Ipatinga, Governador Valadares, Teófilo Otoni e Juiz de Fora.
"Aqui em Varginha nós esperamos, estamos dando todas as informações para eles do aeroporto, do potencial da cidade, do crescimento da cidade, de tal forma que a gente possa receber esse documento e transformar em um instrumento de motivação para o empresário investir no município", disse o vice-prefeito Verdi Lúcio Melo.
Todo o estudo será feito e pago pela Agência de Desenvolvimento dos Estados Unidos, graças a um acordo de entendimento existente entre o governo de Minas Gerais e o norte-americano. Procurada pelo G1, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas disse que o acordo entre o governo e a agência norte-americana consiste na elaboração de planos de concessão de assistência técnica para os aeroportos regionais.
Os técnicos também deverão visitar os aeroportos de Confins e da Pampulha, em Belo Horizonte.