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Em muitas circunstâncias e, às vezes, por um tempo muito longo da nossa existência, nos acostumamos a “vestir” alguns disfarces, criando a fantasia de que o papel que representamos é o nosso “eu” verdadeiro. Talvez não percebamos, mas, agindo assim, só adiamos o contato com a nossa própria realidade, quando deveríamos confrontar a situação que nos incomoda e transformá-la. Usar de disfarce pode até nos servir, em algum momento, como válvula de escape para evitar algum sofrimento, mas, por outro lado, pode nos fazer prisioneiros da ilusão, impedindo-nos de ver com clareza aquilo que desejamos e devemos mudar em nossa vida.

Quando falta coragem para confrontar os desafios de maneira concreta e objetiva, anulamos nossa evolução cedendo espaço à frustração. É o que acontece, por exemplo, com algumas pessoas que buscam relacionamentos saudáveis, mas, temendo serem rejeitadas, têm receio de agir com transparência revelando suas fraquezas e limites, ou com aqueles que, por falta de autoconfiança, inibem seus valores e competências.

Quem aspira ser bem sucedido nos diversos setores de sua vida, por certo precisa despir-se de seus disfarces e praticar a atitude da autenticidade. Passando a viver de modo afirmativo e consciente, potencializando suas qualidades e compreendendo suas dificuldades como desafios a serem superados, pois, desta maneira estará criando a harmonia necessária consigo mesmo e deixando fluir suas essenciais habilidades para realizar-se e ser feliz.

Boa Reflexão. Paz e a Luz para você.