Coluna | Bem Viver
Isabela Silva
Nutricionista formada pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Atualmente cursa mestrado na mesma Instituição. CRN9 23222/P
Fome física x fome emocional
18/09/2020
O estado emocional é capaz de influenciar no desejo de comer, sendo assim, algumas pessoas tendem a comer menos, enquanto que outras tendem a comer mais. A comida muitas vezes é usada como uma válvula de escape pelo nosso lado emocional podendo ser usada para reduzir emoções negativas e prolongar emoções positivas.

Mas existem 2 tipos de fome e é importante saber diferenciá-las para evitar comer em excesso, além de respeitar sua fome fisiológica. A fome física é caracterizada pela aparição de sinais clínicos, como o ronco do estômago e até uma leve dor de cabeça. Algum tempo já se passou desde a última refeição e essa fome vai aumentando aos poucos. Você fica preocupado em comer algo que te traz saciedade, não importa se é doce ou salgado. Já a fome fisiológica é caracterizada pela ausência dos sinais clínicos descritos acima e não passou tanto tempo desde a última refeição. A comida, neste caso, é ingerida não para trazer saciedade, mas para trazer conforto emocional e o indivíduo sente desejo por algum alimento em específico. Se você já se pegou vagando na cozinha em busca de algum alimento para saciar sua vontade, mas nem sempre você sabe o que é, fique atento, pois pode ser um indício de fome emocional.

Muitas pessoas não conseguem diferenciar esses tipos de fome, até porque já estão acostumadas a comer quando estão tristes, ansiosas e até mesmo felizes, que é o chamado “comer emocional”. O melhor caminho para aprender a diferenciar a fome física da emocional é prestar atenção nos sinais dados pelo seu corpo, feito isso você pode procurar outros meios para canalizar as emoções que não sejam a comida, entre eles, realizar atividade física, ler um livro, assistir um filme, fazer terapia, brincar com o cachorro...algo que te traga prazer e que não prejudique sua saúde.

Hoje, vivemos sempre com pressa e mal prestamos atenção em nós mesmos, inclusive na nossa saúde. É necessário prestar atenção em nós mesmos, nos sinais do nosso corpo e nos nossos sentimentos. A comida não é capaz de “consertar” sentimentos mal resolvidos ou reprimidos, ela apenas nos distrai momentaneamente.

Além disso, estamos sujeitos enfrentar dificuldades e situações emocionais intensas, como ansiedade e depressão, que são capazes de influenciar até a nossa relação com a comida. Para isso é importante cuidar da saúde física e mental, e sempre que necessário busque ajuda de um profissional capacitado.

 

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