Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

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Sobre a honestidade...
10/06/2020
Pergunto a você: “Será verdade que ser honesto é apenas um mito? Se isso é verdadeiro, quem de nós admitiria não ser honesto integralmente? O que nos impede de nos vermos como realmente somos? O que nos impossibilita de sermos totalmente honestos? Será a educação que recebemos, algum desvio de caráter ou o nosso modo de compreender a vida?” Não apresse sua resposta. Reflita mais um pouco...

Acredito que você como a maioria das pessoas deseja ser feliz. Se isso é verdade, por que coleciona ilusões? Por que, em algumas circunstâncias, mesmo sabendo o que lhe é agradável e bom, acaba escolhendo o que é mau ou impróprio? Já pensou quão estranha habilidade é essa de viver mascarando coisas para evitar defrontar-se com a realidade? Não será por isso que, de vez em quando, você é tocado pela vida através de acontecimentos que lhe causam sofrimento ou desequilíbrios?

Pois é, muitos recebem esses toques da vida, mas poucos são os que aprendem com eles. Ao invés de parar para refletir, é mais fácil revoltar-se e culpar alguém ou alguma circunstância pelo que acontece consigo, não é mesmo? Por outro lado, não seria mais interessante encontrar um meio de livrar-se das circunstâncias que provocam esses dissabores para sempre? Por certo seria muito benéfico investir mais tempo buscando conhecer-se para relacionar-se melhor consigo mesmo; para viver com maior equilíbrio e bem-estar.

Ser honesto é reconhecer, além das suas qualidades, suas dificuldades e deficiências, não se esconder de si mesmo ou disfarçar aquilo que não lhe é bom, aquilo que em sua existência ainda precisa ser superado, aprimorado ou transformado. É voltar-se para seu interior sem temer esse encontro, assumindo-se por inteiro e comprometendo-se em realizar o seu melhor.

Preste atenção, ainda, no conteúdo dos seus pensamentos buscando transformá-los; torná-los claros e positivos. A sabedoria universal nos ensina a seguir em frente, a evoluir. Ao invés da pressa, procure usar com sobriedade o seu tempo. Seja mais verdadeiro com os outros. A sorte não existe, o que há é a justiça que, às vezes incompreendida, premia ou coloca à prova àquele que trabalha e merece. A verdade é a mola que impulsiona a profunda evolução do ser humano. Use de sabedoria, faça-se merecedor de felicidade e pratique a honestidade. 

Muletas e motivos

A muleta é um artefato feito para servir de apoio. Porém, existem as muletas psicológicas que são aquelas desculpas utilizadas repetidamente por um número considerável de pessoas para justificar hábitos ou comportamentos inadequados, ou, ainda, na tentativa de convencer os outros sobre as causas externas de seus infortúnios ou sofrimentos. Mormente também são utilizadas por aqueles que se apegam a fatos acontecidos, na maioria das vezes, no passado longínquo ou próximo, para validar posturas negativas que teimam em repetir constantemente no presente.

Essas muletas podem ter inúmeras causas: crenças negativas, recalques, bloqueios, traumas e ocorrências assemelhadas. E quase sempre retratam situações em que a pessoa, por não ter desenvolvido capacidade própria de superação ou buscado ajuda para motivá-la nesse sentido, resolveu fixá-las como justificativa para qualquer tipo de insucesso. É praticamente um jogo psicológico onde a pessoa com baixa autoestima, investe na postura de vítima ou de injustiçada, para obter piedade ou dó, espécies de sentimentos que em nada ajudam a quem deseja evoluir de maneira autônoma e saudável. 

Fugir da responsabilidade para consigo mesmo é uma característica marcante de quem se utiliza de muletas emocionais ou psicológicas. Pois o indivíduo que delega poderes sobre sua vida a pessoas ou fatos de qualquer natureza, suprime a oportunidade de encontrar dentro de si bons motivos para enfrentar seus reptos e realizar objetivos que possam tornar sua existência produtiva e prazerosa. 

Enfim, substituir escapatórias ou muletas por autor responsabilidade e comprometer-se com objetivos tangíveis, é fundamental para romper com acomodamento diante da vida. E mais, esta mudança de conduta é vital para nutrir e renovar a autodeterminação do indivíduo, transformando a sua experiência vivida em referência motivadora capaz de norteá-lo rumo ao sucesso da sua autor realização. 

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