O leite materno é um alimento perfeito para o bebê, tem composição única para atender às suas necessidades, ele tem uma fonte de nutrientes especialmente adaptados às condições digestivas e metabólicas da criança.
É composto de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais que suprem as necessidades nutricionais e imunológicas para o crescimento e o desenvolvimento saudável.
Além disso, possui uma vacina natural que protege contra os microrganismos patogênicos e o ato de amamentar ainda fortalece a relação mãe e filho.
Vale a pena reforçar a importância da amamentação logo na primeira hora após o parto para estimular a descida mais rápida do leite e assegurar que o bebê receba o colostro (primeiro leite ofertado pela mãe, que nutre e protege o bebê contra doenças).
Também se deve amamentar frequentemente, dia e noite, de acordo com a vontade do bebê.
Como o leite materno é de fácil digestão, o bebê sente fome mais rapidamente.
É importante não oferecer nenhum outro alimento complementar nos primeiros seis meses, se a criança sentir fome deixe-a mamar a vontade, pois, quanto mais a criança mamar, mais leite a mãe irá produzir.
Os bebês amamentados com leite humano não necessitam de água, mesmo em clima quente, ao contrário daqueles alimentados artificialmente, que podem necessitar.
Em caso de diarreia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que se ofereça soro para reidratação oral, além da amamentação frequente.
O estado febril também requer oferta adicional de água.
Cuidado com chás! Além de não oferecerem qualquer contribuição nutricional, exceto o açúcar, eles podem conter fatores que comprometem a biodisponibilidade de minerais, sem contar o risco potencial de contaminação pela água.
Os chás normalmente são oferecidos em mamadeiras, perturbando o reflexo normal de sucção.
Normalmente as misturas complementares do leite comumente oferecidos nos primeiros dias de vida são prejudiciais, pois confundem a criança, porque perturbam seu reflexo de sucção e pode aumentar a insegurança da mãe em relação à própria capacidade de amamentar.
O ato de amamentar também protege a mulher com a diminuição do risco de contrair câncer de mama e a ajuda a retornar ao seu peso normal mais rapidamente.
Consequências do desmame precoce: Sobrecarga renal, alergias alimentares, deficiências nutricionais, alterações da flora intestinal, infecções intestinais e respiratórias.
A longo prazo podem ocorrer sobrepeso, obesidade e hipertensão.
Consequências do desmame tardio: Deficiências nutricionais, retardo no crescimento, maior risco de infecções (diarreia) e deficiência imunológica.
Por tudo isso, é muito importante que até os 06 meses o bebê só receba o leite materno, ele é um alimento completo e ajudará que seu filho fique cada vez mais saudável.
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