Tweetar

Então é Natal, mas, quem ainda recorda ou sabe do seu significado? Lembro que minha avó singelamente dizia que era “a comemoração do nascimento do Menino Deus que veio para nos trazer as boas novas do reino de Deus, que veio para nos ensinar divinas lições...”. Hoje, dizem alguns, vivemos um novo tempo. Pois é, mas que novo tempo é esse em que a sociedade de consumo se apropria das datas que antes eram representativas de valores, alguns fundamentais, para transformá-las em um motivo a mais para a farra consumista? Que novo tempo é esse em que, a exemplo dos mercadores expulsos do templo, o que era sagrado é transmutado para servir à sanha competitiva materialista?

Então é Natal, mas, e daí? E viva o Papai Noel! Afinal, de que vale o Cristo e toda a sua mensagem exemplar, se até hoje ela ainda carece de sentido para a maioria dos tais seres humanos ditos racionais, não é mesmo? Pobres daqueles que seguem robotizados, mas não ruborizados, o que lhes dita os reclames comerciais. Consumir é a ordem! Saciar o apetite pelo efêmero, suprir necessidades artificiais e dar tratos à bola para o que deveria ser fundamental. Que infelicidade! Todos com suas respectivas sacolas e caixas fartos de bugigangas e o espírito vazio.

Então é Natal! E você, como vai? Haverá, por acaso, tempo em sua agenda de negócios, compras, viagens ou festas para uma pausa, mesmo que pequena, para, digamos, dar uma breve atenção ao intenso teor espiritual presente no Natal e na vida? Haverá tempo para reverenciar o Jesus Cristo que, do alto da sua magnificência, generosamente veio até nós para ensinar que o amor é o mais essencial, digno e valoroso presente que podemos nos dar e oferecer aos nossos semelhantes? Sinceramente eu desejo que você ainda tenha, nem que seja um mínimo de tempo, um minuto, talvez dois, para refletir e, quem sabe, restaurar em si mesmo o verdadeiro valor do Natal. Não deixe para amanhã, para o ano que vem, pois, ele é uma incógnita. Viva o presente, o futuro a Deus pertence!

Boa Reflexão e viva consciente.