Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
Não Compare* (I)
31/08/2010
Existem pais que na tentativa de motivar ou estimular os filhos a adotarem alguma atitude ou postura desejada, acabam por estabelecer uma comparação entre um filho e outro. São falas manipulativas do tipo:“a sua irmã sim é que não me dá trabalho”; “seu irmão é que é estudioso”; “o seu irmão sempre foi inteligente”; “ sua irmã sempre resolveu bem as ‘coisas’ dela”; “ seu irmão nunca me deu problema”; “ sua irmã é que tem um gênio bom”; etc.

Esse modo comparativo carrega em si a possibilidade de deixar seqüelas emocionais, pois, o que para um filho pode soar como elogio, para outro pode ser entendido como desqualificação ou, até mesmo, como rejeição. Pode algum pai até dizer que não teve conscientemente nenhuma destas intenções ao falar como filho, mas, o que fica, o que marca, é como foi sentido por aquele que foi alvo da comparação. Então, é importante saber que o comportamento da parte dos pais que agem dessa maneira é inadequado, uma vez que o mais saudável é educar corrigindo e estimulando o filho de maneira positiva, sem desqualificá-lo; julgando os fatos e não a pessoa.

Quando esse “jogo da comparação” é feito entre adultos, o seu efeito é o mesmo; aquele que é comparado negativamente sempre sentirá que não está sendo aceito por quem faz a comparação. Por outro lado, aquele que recebe o elogio pode criar para si uma falsa autosuficiência, um complexo de superioridade, ou passar a depender de elogios para sentir-se aceito e realizar boas ações.

Concluindo, é fundamental, não só para os pais, ter a compreensão de que ninguém gosta de ser comparado negativamente com outrem, e que essa prática pode estimular comportamentos rebeldes e revoltosos, todos oriundos do mal estar que provoca. Cada pessoa é um ser singular, único, com seus limites e potencialidades. Então, em se tratando dos filhos principalmente, é recomendável sensibilidade, pois sempre é possível estimulá-los ou motivar-lhes a autoconfiança, sem recorrer ao expediente da comparação.

Boa Reflexão e viva consciente.

* Recomendável a leitura para professores e/ou educadores.

Comente!

 
Últimos artigos deste colunista
18/03/2022 | Homo Homini Lupus
25/01/2022 | Ser mais
10/01/2022 | Não olhe para cima
« ver todos
 
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Colunistas

SIGA O VARGINHA ONLINE Curta a Página do VOL no Facebook Siga o VOL no Twitter Fale conosco
Página Principal | Expediente | Privacidade | Entre em Contato | Anuncie no Varginha Online
Site associado ao Sindijori

Todos os direitos reservados 2000 - 2023 - Varginha Online - IPHosting- Hospedagem de Sites (Parceiro Varginha Online)