Coluna | BRASILzão
Diego Gazola / Fábio Brito
Diego Gazola,(MTB-SP-44.350), é repórter-fotográfico.Graduado em Comunicação Social pela UMESP-SP, tem se especializado em fotojornalismo de viagens. Em cinco anos, já percorreu mais de um mil municípios em todo o Brasil para avaliação dos atrativos e documentação fotográfica dos Guias Turístico-Culturais da editora Empresa das Artes.As fotografias de Brasilzão são de sua autoria.
diegogazola@uol.com.br

Fábio Brito. Presidente da Empresa das Artes, editora com mais de 160 obras publicadas nos segmentos de turismo, meio-ambiente e cultura; de guias de viagem a livros de arte. Os textos de Brasilzão são de sua autoria.
fabiobritocritica@yahoo.com.br
Vilarejo da Enseada de Brito. Um dos últimos paraísos
10/03/2007

No horizonte a silhueta montanhosa da antiga Ilha do Desterro, atual Florianópolis
- Florianópolis é um espetáculo, não é?

- Não!!!

- Não???

- Como toda capital brasileira a cidade catarinense debruçou-se pelas áreas vizinhas provocando desmatamentos, construções irregulares, muito cimento e asfalto e nenhum planejamento urbanístico, estético ou paisagístico. O resultado: os municípios de Palhoça, São José, Biguaçu e Florianópolis se uniram e se transformaram em um horrível complexo habitado que contribui com o desfigurar da bela costa atlântica e de sua mata nativa.


Igreja Nossa Senhora do Rosário

Aspectos arquitetônicos da época colonial

O Cruzeiro enfrente a centenária igreja Nossa Senhora do Rosário, construída em 1818
- Mas dizem que o balneário é paradisíaco, que é uma das cidades mais verdes do Brasil.

Sidney Souza e seu pitoresco e agradável Botequim da Enseada
- Isso também é outra inverdade. Embora cercada de morros verdejantes, a metrópole árida, pouco arborizada se rivaliza com suas irmãs vizinhas ao concorrer de maneira desenfreada para ocupar o litoral, e o seu entorno, a qualquer preço. Entretanto...

- Entretanto?

- Perto da capital, no município de Palhoça, encontra-se o Vilarejo da Enseada de Brito onde, por instantes, temos a sensação de voltar ao passado e de reviver os momentos de tranqüilidade já ocorridos nos séculos XVIII, XIX e meados do século XX.

O casario histórico e a igreja compõem um belo cenário

Tranqüilidade nas ruas do vilarejo 

- Agora sim, estou gostando.
 
O barrado com cacos de azulejos enfeitam a pequena e antiga casa

Crianças brincam junto à simulação de uma nau que por ali, certamente, ancorou

- Conta a história que Domingos de Brito Peixoto, colono português, liderou um grupo de pessoas que vieram da Ilha dos Açores e ali se instalaram. Surgiram então os casarões seculares e a belíssima igreja Nossa Senhora do Rosário.
 

Águas atlânticas do mar Catarinense

Como por todo o Brasil, os habitantes e os visitantes emporcalham os logradouro públicos

A praça é o local de encontro para soltar pipas em um céu de final de tarde no Vilarejo 
- O que mais?

- As duas ruazinhas principais acompanham a praça em um espaço verde, todo gramado, onde crianças alegres brincam com suas pipas coloridas em um céu interiorano. Ali, naquele cantinho desconhecido da grande massa de turistas, o botequim da Enseada torna-se uma excelente opção para quem deseja saborear bons petiscos e bater um papo com o proprietário, o simpático Sidney de Souza.

- Felizmente ainda existem no cais aprazíveis neste nosso imenso Brasilzão.

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