Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

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Qualifique suas amizades (II)
23/03/2005
Além dos tipos de amizades negativas que mencionei no texto anterior poderia listar outros tantos, como, por exemplo, os invejosos, que, por sentirem inveja quando você está indo bem na vida, tratam de desqualificar seu bem estar para torná-lo igual a eles. São aqueles também, que quando você está tendo alguma dificuldade em um relacionamento, por exemplo, ajudam a potencializá-la com fofocas ou outros expedientes, com o intuito de garanti-lo como integrante do time deles, o time dos infelizes. Quem tem amigos desse quilate, com certeza não precisa de inimigos.

Dentro desse tema, gostaria ainda de mencionar algo sobre aquelas pessoas que estão tentando abandonar algum tipo de vício, pois, muitas vezes a maior dificuldade do dependente é justamente o convívio com aqueles que se dizem amigos; são eles, e, às vezes, alguns membros da própria família, os maiores boicotadores de muitos processos de recuperação.

Para que ninguém pense que esta é uma reflexão sem muita base, lembro que desde 2002, membros da comunidade científica americana, depois de diversas pesquisas, começaram a chamar a atenção para a questão das amizades. Se por um lado foi constatado, por exemplo que quem tem boas amizades sofre menos de estresse, recupera-se mais rapidamente de ataques cardíacos e tem maior probabilidade de uma vida longa do que as pessoas que não têm amigos. Por outro, os estudos concluíram também que nem todos os amigos têm efeito saudável sobre a vida das pessoas que se relacionam com eles.

A psicóloga americana Harriet Lerner, autora de um livro não editado no Brasil, chamado “A dança da Conexão”, diz que “ Algumas amizades são muitas vezes penosas. Em uma amizade estreita e duradoura, ciúmes, inveja, raiva e toda uma gama de emoções difíceis tendem a surgir. É preciso decidir se a melhor coisa é considerá-las como fenômeno passageiro, ou determinar que fazem mal à saúde e desistir da amizade”. Outro estudioso do assunto, o sociólogo americano Jan Yager, autor do, “Quando a Amizade Machuca”, aconselha categoricamente a abandonar os maus amigos. Diz ele que, mesmo existindo o mito de que amizades deveriam durar para sempre, se elas não causam bem estar devem acabar.

Bem, embora este assunto seja vasto, pois comporta muitas interpretações e atenção, creio que o melhor que se pode fazer é analisar que tipo de amizade lhe é mais saudável e, a partir daí redefinir sua postura diante dos amigos que já tem e os que ainda vai ter. Por outro lado, não é de aconselhável radicalizar nessas escolhas, achar que bons amigos são aqueles que são submissos ou perfeitos. Por que aí, você é que estará investido da postura de uma amizade negativa. A boa amizade importa sempre numa troca positiva, em atitudes que demonstrem afeto e respeito mútuos.

Boa Reflexão. Paz e a Luz para você.

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