Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
Qualifique suas amizades (I)
18/03/2005
Esta reflexão começou quando eu disse a um cliente, que era difícil ele ser feliz porque vivia cercado de pessoas infelizes, e que muitos dos seus “amigos” o queriam igual a eles para justificar a falta de competência em serem pessoas melhores. Embora eu tivesse dito isso de maneira categórica, passado um tempo eu fui refletir sobre o assunto, não no sentido de voltar atrás ao que dissera, mas, para dar conteúdo ao meu pensamento, uma vez que não costumo falar por falar, inda mais sobre um assunto tão sério.

Uma questão que levantei inicialmente é a seguinte: “ então quem é infeliz não deseja a felicidade do outro?” Para uma resposta mais adequada a essa pergunta, creio que deve ser levado em consideração, de maneira realística e sem subterfúgios de qualquer ordem, alguns aspectos que vou enumerar, mas que necessariamente não precisam obedecer a mesma ordem:

1. Existe um conceito muito difundido de que semelhante atrai semelhante, se isso é verdade quem não é feliz atraí, na maioria das vezes, pessoas com essa mesma característica. Como para toda regra existe exceções, é possível dizer que em certas situações quem não está feliz, procura se socorrer em alguém mais equilibrado para pedir ajuda. Agora é preciso esclarecer que esse “pedir ajuda ”, não tem nada a ver com aquela pessoa que vive lamuriando, contando suas infelicidades para todo mundo, fazendo papel de coitadinha ou de vítima, sem fazer nada para mudar a situação. Aliás, esse tipo de pessoa age vampirizando os outros, roubando-lhes energia e, em alguns casos, colaborando para que o outro também se desequilibre. É o tipo de pessoa que não quer mudar nada e, então, toda a ajuda é vã, pois, o que ela quer é receber atenção mesmo que seja de modo negativo.

2. Outro tipo de pessoa infeliz e que mina a felicidade alheia, é aquela que é especialista em boicotar o outro. Seguindo a linha do exemplo anterior, é aquela pessoa que se acomoda em suas frustrações e que, por sentir-se incompetente para transformar sua própria realidade, ao invés de procurar ajuda, prefere boicotar a felicidade alheia, como se quisesse provar que não existe gente feliz e nem felicidade. Mesmo que seja de modo inconsciente, a pessoa age como que tentando justificar sua infelicidade na infelicidade alheia.

Como o assunto ainda tem mais um desdobramento, convido a você a refletir, lembrando que, em primeiro lugar você é que deve ser o seu melhor amigo, pois, a partir daí creio que suas escolhas serão as melhores.

Boa Reflexão. Paz e a Luz para você.

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