Coluna | BRASILzão
Diego Gazola / Fábio Brito
Diego Gazola,(MTB-SP-44.350), é repórter-fotográfico.Graduado em Comunicação Social pela UMESP-SP, tem se especializado em fotojornalismo de viagens. Em cinco anos, já percorreu mais de um mil municípios em todo o Brasil para avaliação dos atrativos e documentação fotográfica dos Guias Turístico-Culturais da editora Empresa das Artes.As fotografias de Brasilzão são de sua autoria.
diegogazola@uol.com.br

Fábio Brito. Presidente da Empresa das Artes, editora com mais de 160 obras publicadas nos segmentos de turismo, meio-ambiente e cultura; de guias de viagem a livros de arte. Os textos de Brasilzão são de sua autoria.
fabiobritocritica@yahoo.com.br
Obrigado a Fred Diniz: Turismo Rural em Santa Catarina
03/10/2006

Aspectos simples da vida rural catarinense

- Qual será o assunto para a coluna desta semana?

- Turismo Rural em Santa Catarina.

- Santa Catarina? Mas você está na região da Serra da Canastra, em Minas Gerais!

- Por isso mesmo! Ao conhecer a nascente do rio São Francisco, tímida e pura, pensei nesse universo maravilhoso que é o gigante Brasil.


Boas estradas asfaltadas não descaracterizam o ambiente rural de Santa Catarina

- E seus pensamentos voaram para o sul brasileiro. Adivinhei?

- É isso mesmo!

- Mas estou sem informações e sem dados suficientes para falar sobre o turismo rural naquela região.

- Não tem importância! Meu companheiro de viagem, Fred Diniz, vai subsidiá-lo com informações sobre o Estado. Segundo ele, nos municípios de Lages, Bom Jardim da Serra e Urupema encontram-se destinos especiais e atraentes para o viajante que deseja participar da lida agrária e conviver com animais e com a natureza. Diz aí, Fred!


Cuidados com os elementos da terra para preservar as tradições tropeiras na Fazenda do Barreiro

- “É verdade! Lages, por exemplo, é considerada uma das cidades precursoras do turismo rural no Brasil (abriu suas portas à atividade no início da década de 1980). As fazendas instaladas na região preservam a rotina e os hábitos de autênticas propriedades rurais, desenvolvendo atividades primárias e agregando a hospedagem como uma nova fonte de renda. O camargo (café amargo guarnecido com leite tirado na hora), o fogo de chão, a sapecada de pinhão e as cavalgadas ainda fazem parte do dia-a-dia desses lugares. Repleta de hotéis-fazenda, a região apresenta uma paisagem formada por bonitas serras, com riachos, lagos e trilhas –muitas delas, picadas abertas por tropeiros nos séculos 18 e 19. Além dos recursos naturais e do frio característico – a Serra Catarinense é a região onde são registradas as mais baixas temperaturas do País –, os muros de taipa são alguns de seus atrativos à parte.”


Muros de taipa delimitam as propriedades rurais

Churrasco gaúcho, uma tradição brasileira

- Então, me indique uma fazenda catarinense onde eu possa, de olhos fechados, vivenciar o verdadeiro turismo rural.

- Fala, Fred!


O catarinense tem grandes afinidades com o seu companheiro de monta.

- “Bom, eu sugiro a Fazenda do Barreiro. É uma das pioneiras do turismo rural no Brasil (suas atividades tiveram início em 1986). Fundada em 1782, pelo Capitão português José Joaquim Pereira, é administrada pela 8ª geração da mesma família. Boa parte de sua história se encontra em um museu instalado na própria fazenda, que reúne, além de antigos documentos e fotografias, objetos e artigos para tropeadas. Propicia ao hóspede várias opções de lazer e contato com a natureza, como cavalgadas, trilhas e pescarias.”

- Estou começando a ficar entusiasmado! Fred, meu caro, dê-me mais duas indicações de passeios pela região.


Paisagem rural em edificação adaptada ao turismo.

- “Vamos lá! Descubra a Serra do Rio do Rastro. Durante muitas décadas, a estrada da Serra do Rio do Rastro serviu como trilha de tropeiros, que transportavam suas mercadorias em lombos de mula até o Estado de São Paulo e também a algumas cidades litorâneas de Santa Catarina. Ligação entre o litoral e o planalto serrano, a rodovia SC-438 desce em curvas sinuosas de uma altitude de 1.467 metros até o nível do mar. São 12 km de estrada, em meio a uma paisagem de natureza exuberante, em plena Mata Atlântica. O mirante, localizado a 11 km do centro da cidade, oferece infra-estrutura com estacionamento e lanchonete. De lá, é possível se ter uma vista panorâmica de toda a serra. Do local, em dias límpidos, pode-se observar também o litoral, a cerca de 100 km de distância”.

- Que espetáculo! Mas onde está agora esse Fred Diniz?

- Debruçado em seus textos sobre o Estado do Mato Grosso. Continuamos a buscar as maravilhas do nosso Brasilzão e a registrar as vivencias em publicações e artigos de jornais.

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