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Eis que nos chega mais um Natal, para muitos um tempo de festas, tempo de dar e receber presentes, para os menos afortunados(?) tempo de encarar a triste realidade da exclusão desse mundo colorido e fantasioso que a cultura do consumismo transformou essa magna comemoração. Parece-me que poucos ainda são os que se lembram do real significado do Natal, onde na verdade deveríamos comemorar e refletir sobre a vinda do Ser mais iluminado e sábio que, por obra divina, veio trazer-nos ensinamentos e exemplos memoráveis para que resgatássemos o que sempre foi e há de ser o melhor de cada um de nós, que é o amor em sua mais profunda acepção.

Fazer o que? Dizem os acomodados e conformados a esse tempo onde a vida humana parece ter perdido o sentido frente às contradições que o homem, desviado de sua rota, teima em não resolvê-las causando seu próprio mal. Provavelmente essa mudança de postura, presume-se, não será feita coletivamente, daí a necessidade de que cada um desenvolva em si a consciência que essa cultura da prevalência do que é efêmero e pobre de valores, em detrimento do que é fundamentalmente essencial para a plenitude humana e espiritual, deve ser substituída por outra que privilegie o amor, a fraternidade, a solidariedade e a benevolência.

Não sei se desejar isso é muito ou pouco, porém, é preciso compreender que o melhor presente que alguém pode dar a si próprio é, pelo menos, o de dispor de coragem para buscar reencontrar-se com sua própria essência espiritual e divina, que é de onde emana toda luz necessária para fazer a vida mais leve de ser vivida, além de torná-la rica em porções de felicidade.

Boa Reflexão. Neste Natal, Paz, Amor e Luz para você.