A Guarda Civil Municipal (GCMV) de Varginha instalou 08 novas câmeras de segurança no entorno do Ponto Central, localizado na Praça Getúlio Vargas, que tem sido alvo com frequência de vandalismo e de tráfico e uso de entorpecentes. As câmeras passarão a integrar o sistema de monitoramento da Central da GCMV. A implantação das câmeras de segurança nos espaços públicos é um projeto criado pela Prefeitura de Varginha, composto pela instalação e monitoramento de sistema de alarmes, câmeras, concertinas e cercas elétricas, os quais ao longo dos anos foram sendo atualizados e ampliados, alcançando hoje mais de 130 instalações públicas munidas desses sistemas. Com a instalação das Câmeras, será possível identificar e punir os vândalos que estão danificando propriedades públicas e privadas em Varginha. Após essa ação a secretaria de obras vai iniciar a reforma do Ponto Central que além de ter os vidros quebrados, também foi alvo de pichadores. O sistema de videomonitoramento da Guarda Municipal é uma das maiores armas tecnológicas na mão da instituição, que em parceria com a Polícia Militar e Polícia Civil, podem reduzir o vandalismo, roubos e furtos, principalmente no centro da cidade, onde ficam a maioria dos equipamentos. Vale destacar que cabe a Guarda Municipal a responsabilidade de bem selecionar e cuidar deste sistema de monitoramento. Primeiro escolhendo equipamentos adequados e modernos. No passado, a compra de câmeras e outros equipamentos, “desatualizados e incompatíveis” trouxe prejuízo aos cofres municipais. Além disso, a Guarda Municipal precisa estar atenta às filmagens e em sintonia com outras instituições como Polícia Militar e Civil para que as imagens possam contribuir na solução de crimes! A conferir.

A Prefeitura de Varginha realizou o asfaltamento das ruas e quadras do Cemitério Municipal. O asfaltamento propiciará a diminuição dos serviços de roçamento e capina dos matos, salubridade, higienização e conforto das pessoas que frequentam o local. Na semana passada diversas reclamações sobre a manutenção e segurança no cemitério municipal chegaram à imprensa e o governo correu para melhorar o local para as famílias cujos entes queridos estão sepultados. Embora a Prefeitura de Varginha tenha ampliando a manutenção do cemitério municipal, depois das reclamações, fazendo limpeza, pinturas e poda de árvores mortas, a questão da segurança e falta de mais espaço para sepultamentos continua sendo um problema. O Executivo pretende melhorar a iluminação, mas de nada adianta se não houver segurança 24 horas no local. Muitas peças de bronze e até ossos têm sido roubados no cemitério. Quanto ao espaço para novos sepultamentos, não há o que fazer, visto que não há vagas para novas covas e o cemitério municipal está cercado pela cidade e não há para onde expandir. O governo precisa ter a coragem de criar novo cemitério municipal onde possa existir espaço para novas sepulturas e garantia de tranquilidade e segurança, um local projetado para tal fim, com todas as prevenções de segurança, planejamento urbano e seguindo a regulamentação ambiental atual. Assim, o atual cemitério deixaria de ter alta demanda, por ser o único cemitério público, ficando restrito às famílias que já possuem jazigos no local. Outra solução seria o município adquirir um crematório e disponibilizar a cremação às famílias carentes, o que também reduziria a demanda por novos jazigos, além de ser uma solução ambientalmente mais adequada.

Nos meandros da política mineira, informações indicam que o empresário e ex-senador Clésio Andrade está disposto a retornar à vida pública, com foco na disputa majoritária de 2026. Sem filiação partidária, consta que o MDB poderá ser uma de suas opções, quando for o momento de definir uma sigla. Clésio Andrade é tio do deputado federal Diego Andrade (PSD) e possui diversos apoiadores em Varginha, como lideranças do setor de transportes e líderes políticos.

Os partidos de esquerda ficaram em silêncio, diante do bloqueio de R$ 332 milhões no orçamento federal da educação. Se fosse no governo de Jair Bolsonaro (PL) os jornais estampariam em primeira página. Sem falar no preço dos combustíveis que nesta semana sofreu forte alta. Fica cada dia mais claro que boa parte da grande imprensa nacional “tem preferências, o que resta saber é se são contra Bolsonaro ou a favor da esquerda”.

Mais um acidente na MGC 491, entre Varginha e Três Corações, aconteceu nesta semana. Um carro capotou na manhã de segunda-feira (14) na BR-491, o trecho possui manutenção precária, com asfalto gasto e obra inacabada de duplicação, que foi paralisada a mais de 4 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros, o carro seguia sentido Três Corações quando capotou na pista. Os bombeiros encontraram o carro no meio da rodovia e o motorista de 30 anos preso às ferragens. A vítima foi retirada do veículo com ferimentos generalizados pelo corpo, porém de leve gravidade. O Samu transportou a vítima até o Hospital Bom Pastor, em Varginha. O trânsito precisou seguir em meia pista de Três Corações para Varginha no período da manhã. A MGC 491 foi entregue recentemente para concessão, sendo que o valor do pedágio projetado para mais de R$ 13 reais, tem causado grande protesto, mesmo antes do início da cobrança. Para muitos motoristas e lideranças da região, seria necessário que toda a obra de duplicação já estivesse pronta e o asfalto em boas condições de circulação (o que não é o caso), para que depois fosse iniciada as cobranças de pedágio. O Governo de Minas ainda vai escutar muito desaforo (com Justiça) do contribuinte por conta da MGC 491 e os atrasos nos investimentos públicos prometidos na via.

O Hospital Regional do Sul de Minas faz os ajustes finais para colocar em funcionamento seu Portal da Transparência, uma ferramenta fundamental para demonstrar à sociedade a seriedade da gestão da instituição e a aplicação dos milhões em recursos públicos recebidos pelo hospital mensalmente. A criação do portal da transparência foi uma das sugestões da coluna no passado, que foi analisada e deferida pela direção do hospital. O diretor do Regional, João Carlos Ottoni Adell tem sido fundamental nos avanços da instituição nesta administração. Enfrentando desafios administrativos, jurídicos e até políticos, Ottoni Adell lidera o esforço para equilibrar as despesas, pagar os credores atrasados e ampliar receitas e atendimento do Regional. O hospital já passou por momentos difíceis, chegou a fechar setores, enfrentou greves de profissionais da saúde, atraso de salários etc. Atualmente o Regional ainda tem débitos atrasados, mas tem conseguido equacionar as dívidas, ampliar as receitas graças a fortes investimentos públicos, municipais, estaduais e federais, que propiciaram ampliação de serviços e compra de novos equipamentos. No último sábado, chegou ao Regional o novo aparelho de Hemodinâmica, o mais moderno de Minas Gerais, adquirido com recursos próprios da instituição. No planejamento de investimentos do Hospital Regional, a UTI Pediátrica deverá ficar pronta até o final deste ano! O hospital ainda tem muitas dificuldades, mas, em vista do passado da entidade, e comparando com a situação de agora com ampliação de atendimento e novos equipamentos, a projeção é que no futuro o Regional consiga zerar suas dívidas e assegurar equilíbrio fiscal, transparência e qualidade no atendimento. Estamos na cobrança e na torcida também!

A coluna já comentou sobre os milhões de reais em recursos federais que já foram e ainda serão distribuídos em Varginha ao setor cultural, atendendo às Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Muitas reclamações e questionamentos sobre a forma de distribuição dos recursos e critérios criados pelo governo municipal, que será o “gerenciador da partilha do dinheiro”. No governo, a Fundação Cultural se reúne com alguns “líderes da Cultura local, que têm dificuldade para identificar seus legítimos representantes”. Neste meio em que o Governo municipal quer “cooptar apoio para as eleições em 2024 e o setor cultural é repleto de fake news e falsas lideranças”, o governo resolveu nomear comissão para tentar dar transparência aos trabalhos. A comissão criada pela portaria nº20.043 de 07 de agosto de 2023 e publicada no diário oficial em 10 de agosto, tem representantes da OAB, Academia Varginhense de Letras, Artes e Cultura, membros da classe artística, do Conselho Municipal de Incentivo a Cultura e representantes do Poder Executivo. As reuniões oficiais para debater os recursos da Lei Paulo Gustavo ainda foram poucas, mas as reuniões extra oficiais com todo tipo de artista, militante e curiosos acontecem a todo tempo, com participação de apoiadores e contrários ao governo. Os membros da Comissão nomeada pela Prefeitura de Varginha devem residir na cidade e não poderão participar dos editais a serem lançados para obtenção de recursos provenientes da Lei Paulo Gustavo, como proponente ou prestador de serviços. Os trabalhos dos componentes da comissão não terão qualquer remuneração. Não será tarefa fácil distribuir o recurso de forma justa, e mais difícil ainda será, para o governo, cooptar apoio político por meio dos recursos. Afinal, boa parte dos “artistas governistas que devem receber recursos, não têm votos”! Já os demais contemplados, “anti-governo” mesmo que recebam sozinhos o dinheiro previsto, jamais apoiariam o candidato chuchu governista!

Em Varginha vemos campanhas de entidades e pessoas na defesa dos animais, tivemos até vereador eleito usando esta bandeira! Vale destacar que a coluna é a favor da defesa dos animais e principalmente da conscientização da população sobre este tema. O poder público faz sua parte de regulamentar leis e fornecer estrutura e fiscalização, mas a defesa dos animais é uma causa que precisa ser bancada fundamentalmente pela sociedade e não apenas pelos cofres públicos. A Prefeitura de Varginha vem gastando significativa soma de dinheiro público para alimentar dezenas de gatos e cachorros abandonados na cidade pela própria sociedade, bem como gastando com medicamentos e veterinários para cuidar destes animais. Onde estão as entidades e personalidades da causa animal para promover campanhas de doação de ração ou medicamentos para estes bichos que a própria sociedade abandonou? Que a própria sociedade comercializa e estimula o abandono? Onde estão as campanhas de adoção responsável ou de fiscalização e punição para quem abandona ou maltrata um animal? Querer defender os animais, jogando os gastos apenas para o Poder Público é fácil! Quero ver defender a causa bancando os custos, sem interesses políticos e com responsabilidade social!

O governo municipal tem funcionado tendo como foco o “calendário eleitoral”. Obras e ações públicas são cuidadosamente programadas para serem entregues e realizadas no período pré-eleitoral, de forma que possam ser “mostrados à população como obra do candidato chuchu oficial”. A Feira da Paz retornou depois de décadas, sendo realizada justamente em agosto. Dezenas de obras como o Novo Mercado do Produtor, Escolas/CEMEIs e outros grandes investimentos estão planejados para serem entregues até agosto de 2024, quando se encerra o prazo eleitoral para inaugurações de obras públicas das administrações municipais. Não bastasse isso, o governo também planeja dar uma “maquiagem em muitas obras já concluídas, que vão começar a passar por reformas para chegarem em 2024 prontas “para ir pro programa eleitoral, como se obras do candidato oficial fossem”. A Prefeitura de Varginha publicou inclusive no diário oficial de 10/08 a decisão final da licitação 002/2023, cujo objeto é o registro de Preços para Prestação de Serviços Técnicos de Engenharia e/ou Arquitetura para Sondagens, Levantamentos Topográficos, Projetos Executivos, Memoriais Descritivos, Orçamentos e Cronogramas Físico-Financeiros para obras de ampliação e reforma de edificações (CEMEIS e Escolas, Prédios Administrativos, Almoxarifados, UBS) da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Municipal de Saúde. Será que esta “maquiagem” vai enganar o eleitor? A conferir.