O Memorial do ET, é um projeto de 2008 que ficou paralisado por anos e com diversas suspeitas de desvios de recursos ao longo das administrações passadas. Apenas em 2013, na Administração do ex-prefeito Antônio Silva, houve a continuidade do projeto para conclusão da obra. De lá para cá, algumas mudanças foram realizadas e na manhã da última terça, 08/11, enfim, foi inaugurado. Mesmo antes da inauguração, o Memorial recebeu visitas de brasileiros e estrangeiros que procuram saber mais sobre a suposta aparição do ET. Os turistas que visitam o Memorial do ET em Varginha, ficam registrados em um livro local, onde constatou-se um grande número de visitantes do mundo inteiro. Para incrementar o projeto inicial, o Secretário de Turismo e Comércio, Barry Charles Sobrinho, idealizou trazer o Planetário que hoje está agregado ao Memorial, onde estará disponível para crianças e adultos com a apresentação de filmes educacional e cultural com referência ao ET, as Galáxias e a ufologia. Os filmes serão exibidos em 360º e terão duração de até 30 minutos. Na entrega da obra também estiveram presentes as jovens que viram o ET na tarde de 20 janeiro de 1996. A entrega do Memorial do ET é uma demonstração de respeito com os recursos públicos ali investidos, que não foi pouco. Recursos federais e municipais. A construção foi polêmica desde seu início, seja pela destinação dada ao recurso ou pela demora e suspeitas da obra. Mas enfim a obra terminou e o local pode ter diversas utilidades e ainda possui o planetário que pode ser utilizado por diversas secretarias como cultura e educação.    

O número de novos casos de Covid-19 registrados no Sul de Minas segue estável, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). O Estado não confirma novas mortes pela doença na região há cerca de 4 semanas. Nesta semana, foram registrados 198 novos casos na região, número 9,5% menor do que a semana passada, quando tinham sido registrados +219 novos casos. Desde o início da pandemia, conforme os dados da SES-MG, o Sul de Minas já teve confirmados 686.210 casos positivos de Covid-19, sendo 9.048 mortes em decorrência da doença. Estes dados são referentes ao balanço publicado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais e podem apresentar divergências com os já divulgados pelas prefeituras, devido a períodos diferentes de fechamento. Estes dados de controle e estabilidade da Codiv-19 são fundamentais para que a economia volte a crescer, ainda mais neste final de ano, quando o comércio aquece as vendas. Não se acredita que tenhamos agravamento da pandemia, mesmo com novas cepas aparecendo. O alto número de pessoas já vacinadas, inclusive com a dose de reforço e o conhecimento da população quanto ao comportamento preventivo, como uso de máscaras e higienização das mãos, são vitórias conquistadas pela sociedade depois de muitas mortes e muitos gastos públicos.    

A Câmara Municipal de Varginha realizou, na tarde da sexta-feira passada (04/11), na Faculdade de Direito de Varginha – Fadiva – a entrega da Comenda do Mérito Jurídico Municipal ao advogado Sérgio Leonardo, presidente da OAB de Minas Gerais e a entrega do Diploma de Honra ao Mérito ao advogado Alexandre Prado, presidente da 20ª subseção da OAB de Varginha. A homenagem ao presidente estadual da OAB deu-se em razão dos trabalhos desenvolvidos pela instituição sob a presidência de Sérgio Leonardo e sua liderança classista. Varginha é uma das cidades com maior número de advogados em Minas, tendo em vista possuir duas faculdades de Direito. Na mesma cerimônia também houve a entrega do Diploma de Honra ao Mérito ao advogado e presidente da 20ª Subseção da OAB, Alexandre Prado. A OAB de Varginha tem tomado frente em diversas ações sociais e de defesa do cidadão, sendo parceira de diversas outras instituições. A solenidade contou com a presença do presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais – CAA/MG – Gustavo Chalfun, além de demais autoridades. Varginha está prestigiada na atual diretoria da OAB/Minas, sendo que o advogado Gustavo Chalfun preside a Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais e hoje destaca-se como maior liderança da advocacia local, tendo sido também presidente da OAB em Varginha e ocupado diversos espaços na OAB Minas. 

Os produtores de café de Minas Gerais consolidaram a safra de 2022 e mesmo atravessando uma queda na produtividade devido a fatores climáticos, mantiveram a posição de principal fornecedor do país, segundo a Secretaria Estadual de Agricultura (Seapa). A cafeicultura mineira enfrentou condições climáticas adversas, como seca e geada, que atingiram as lavouras em 2021 e colheu 22,03 milhões de sacas de café. O resultado é equivalente a 44% da produção nacional, sendo o maior estado produtor. A safra mineira atual foi impactada negativamente pelas diversas intempéries climáticas ocorridas no Estado. Estes eventos não devem voltar a ocorrer na safra de 2023. Entre os problemas já identificados que podem impactar o próximo ano está o déficit hídrico verificado em algumas regiões. Apesar das adversidades, a safra deste ano obteve resultado superior à contabilizada em 2021, quando os cafeicultores alcançaram 21,45 milhões de sacas, o que correspondeu a 46% da safra nacional do período. É fato que Minas Gerais conta com uma rede de apoio aos cafeicultores, incluindo programas para qualificação profissional, desenvolvimento de técnicas, estímulo à produção mais eficiente e limpa, e procedimentos de análise da qualidade de grãos, desenvolvidos por diversas entidades e que têm trazido resultados positivos e auxiliado nos momentos de adversidades. Segundo dados de 2021, o café é cultivado em 451 municípios de Minas e em área de 1,3 milhão de hectares, com 99% dos grãos classificados como do tipo arábica. Todo esse cenário de produção, incluindo o protagonismo do Estado, o crescimento das lavouras e a variedade de cafés no Estado e em outras regiões do país serão destaques na Semana Internacional do Café, que ocorre em Belo Horizonte. 

Um dos setores que mais fizeram oposição à candidatura do petista Luiz Inácio Lula da Silva, o agronegócio com suas lideranças espalhadas pelo Brasil viu que precisa reconstruir relação com o PT tendo em vista a vitória do petista nas urnas. A tarefa não será fácil para muitos setores como o segmento da soja e criadores de gado, principalmente no centro oeste do Brasil. Contudo, algumas áreas como o café e milho têm relações antigas com petistas graduados, que estão sendo reativadas para manter a ponte política entre o novo governo federal e o agronegócio. A região sudeste do Brasil sempre teve relações políticas diversificadas. É sabido que muitos produtores têm dívidas junto ao governo federal, bem como, diversos setores da Agricultura dependem de financiamento público para plantação, colheita, venda e manutenção de estoques para garantir preço. Particularmente os líderes da cafeicultura de Varginha já tiveram ampla relação com petistas como o deputado federal Odair Cunha (PT) um dos líderes petistas que pode inclusive ocupar cargos de destaque no governo de Lula. Odair já recebeu doação de recursos de cafeicultores de Varginha e estes empresários já estão em contato com os petistas ligados ao governo. Certamente os cafeicultores não ficarão sem “padrinhos políticos no novo governo, pelo tamanho econômico que representam nas exportações e economia regional, mas é certo que tudo isso terá um preço”. 

O Hospital Bom Pastor, que reúne o Centro de Oncologia e agora o Hospital da Criança, que ainda está em acabamento, vive um período de compras e gastos intensos. Apenas para se ter ideia, no último diário oficial de 03 de novembro, por meio dos contratos 143 e 144 de 2022, o Hospital Bom Pastor vai comprar quase R$ 87 mil reais em Aquisição de linhas e enxoval hospitalar. E olha que este mesmo item já foi adquirido em outras compras ao longo deste ano. Ou seja, “mais cama, mesa e banho que um hotel, mais refeições que muito restaurante, mais obras em andamento que muitas construtoras'' ... isso é a realidade atual do Hospital Bom Pastor e da Fundação Hospitalar de Varginha. 

No dia 25 de novembro comemora-se o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Varginha já foi um centro de referência na produção de hemoderivados, na época em que funcionava na cidade o Hemocentro, que fazia coleta e tratamento de sangue na cidade, fornecendo material para hospitais públicos e privados de Varginha e região. Atualmente, compete ao Hemominas, instituição controlada pelo Governo de Minas, o papel de coletar e tratar o sangue e fornecer hemoderivados aos hospitais. Todavia, a Fundação Hemominas ganhou um lote em Varginha para construir sua sede e há anos a obra não sai. Resultado disso é que muitas cirurgias eletivas já foram canceladas e os hospitais da região possuem baixo estoque de sangue, o que é pode colocar em risco as vidas de acidentados e pessoas que precisem deste insumo nos hospitais. Para marcar a data do Dia do Doador, o Hospital Bom Pastor fará uma caravana especial para levar doadores para o hemocentro de Poços de Caldas, que vem atendendo Varginha enquanto a incompetente Fundação Hemominas não termina sua unidade na cidade. O ônibus sairá do Terminal Rodoviário de Varginha no dia 25 de novembro, uma sexta-feira, às 6h30 da manhã. Quem tiver disponibilidade e quiser doar sangue, deve fazer agendamento prévio pelo telefone e WhatsApp 9.9734-9458. As doações de sangue são essenciais para garantir o atendimento das urgências e emergências, cirurgias e atendimentos oncológicos. A Prefeitura de Varginha vem realizando este tipo de caravana mensalmente para conseguir manter o serviço de saúde em funcionamento. Contudo, vale ressaltar, os gastos são maiores pois existe o gasto do transporte, alimentação, servidores deslocados etc. Além disso, muitos dos doadores regulares que existiam em Varginha deixaram de comparecer para fazer doação, tendo em vista que é necessário ir a Poços de Caldas, fazendo com que, em Varginha, o ato de doar sangue é salvar vidas, demore o dia todo. Realmente uma vergonha! 

Criminosos vandalizaram diversas tampas de caixas de passagem de energia elétrica, furtaram o material e mais 200 metros de fiação elétrica de alumínio, sem valor comercial, utilizados na Praça central na Avenida Rio Branco, deixando parte do local sem iluminação. O furto foi constatado e alertado por reclamações de usuários, quanto à falta de iluminação no local, colocando em risco a segurança dos transeuntes. Não é a primeira vez que isso acontece em Varginha. O ponto de ônibus central, na praça Getúlio Vargas, também já foi vandalizado e outras vias e praças já ficaram sem iluminação em decorrência de roubo de fios. Todas as providências para manutenção e restauração da energia no local já foram tomadas e as equipes da empresa responsável providenciaram o total restabelecimento. Para minimizar esse tipo de vandalismo na cidade nas redes elétricas de iluminação, novos procedimentos no processo de segurança e material estão sendo implantados, para manter o serviço em funcionamento, evitando altos custos de manutenção e prejuízos à população. Todavia, os custos com tais reparos estão cada dia maiores e a pergunta que se faz é: Qual a utilidade da Guarda Civil Municipal? Serve apenas para pagar salários a marmanjos que passeiam de carro alugado, portando arma importada, tudo por conta do bolso do contribuinte? Não é responsabilidade principal da Guarda Municipal proteger os bens públicos? Porque tivemos danos em uma UBS semana passada, roubo de fios em plena avenida Rio Branco e dezenas de outros vandalismos pela cidade! Será que não seria a hora do Legislativo municipal debater sobre os custos e necessidade da existência da Guarda Municipal? Será que os milhões de reais gastos nesta instituição municipal não poderia ser melhor utilizado de outra forma? É um caso a pensar! 

Neste início de novembro, o Índice da Cesta Básica de Varginha (ICB-UNIS), calculado pelo Departamento de Pesquisa do Grupo Unis e pelo GEESUL, apresentou alta de 5,11% em comparação com o mesmo período de outubro. Foi a terceira alta consecutiva, provocada especialmente pela elevação nos preços médios do tomate, banana, óleo de soja e carne bovina. Em um ano, entre novembro de 2021 e novembro de 2022, a cesta básica na cidade acumula alta de 16,01%. Considerando apenas o ano de 2022, o aumento atinge 10,08%. O levantamento dos dados desta pesquisa ocorre através da coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, tendo por fundamento a metodologia adotada pelo DIEESE nas principais capitais do país. No início deste mês, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Varginha é de R$630,44, correspondendo a 56,23% do salário mínimo líquido. O trabalhador da cidade de Varginha que recebe um salário mínimo mensal necessita trabalhar 114 horas e 26 minutos por mês para adquirir essa cesta de produtos.