Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
Qualificando pensamentos II
15/04/2020
Sempre que faço referência a escolhas conscientes, o intuito é chamar a atenção para o melhor uso da inteligência e da racionalidade como forma de dar maior qualidade às elaborações mentais e pensamentos, visando o aperfeiçoamento da capacidade seletiva do indivíduo. Porém, esclareço que esse pensar positivo que estou tratando, nada tem a ver com a banalização a que o termo tem sido submetido, pois existem pessoas que, por ignorância e uma boa dose de acomodamento, nutrem a falsa crença de que é só pensar em algo positivo que uma grande mágica acontecerá em sua vida. O que não é verdade, pois apenas pensar por pensar não vale muito. Antes é necessário definir e acreditar objetivamente naquilo que é pensado, para que o cérebro funcione favoravelmente motivando ações que resultem em feitos positivos.

Segundo pesquisas, temos cerca de 50 mil pensamentos por dia, e o cérebro não tem como avaliar qualitativamente cada um. Logo, cabe a cada um fazer o processo seletivo. Pessoas que alimentam o tempo todo a sua mente com pensamentos contraproducentes, provavelmente vão conseguir muito daquilo que pensam, porque seus mecanismos cerebrais e/ou mentais vão trabalhar para que isso se concretize. Quem por exemplo, almeja prosperidade, serenidade, sucesso, etc., não irá conseguir obter resultados satisfatórios, se só pensar em pobreza, desarmonia e fracasso. Como obter saúde, amor e alegria, se a mente está ocupada com sentimentos de raiva, ódio, tristeza, críticas e intolerância? 

Todos têm fome de coisas ricas em contentamento, realização, paz e prazer. E para obtê-las, é bom que se diga mais uma vez, não há mágica alguma. É necessário disciplinar, educar e aprimorar, o modo como usamos nossas capacidades mental e cerebral. Aprendendo, deste modo, a utilizar os mecanismos que naturalmente possuímos para processar os saberes que estão à nossa disposição e desenvolvermos as atuações necessárias para tingir o que almejamos. 

Concluindo, embora isso não seja novidade, creio que a maioria das pessoas vive ou se torna infeliz por não saber lidar com o simples. Isso por força da ignorância e da falsa crença de que na vida tudo é complicado; de que para obter ou transformar alguma coisa tudo depende de fórmulas mirabolantes. Ledo engano. Para conquistar o bem-estar desejado são necessários bons propósitos, boa vontade, compromisso e competência para cuidar bem de si, a começar pela pelo refinamento da qualidade dos seus pensamentos. 

 

 

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