Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

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Autoestima e afetividade III
26/06/2019
Como venho explicando, carícias são estímulos intencionais que demonstram, de uma pessoa para a outra, aceitação e estima na polaridade positiva; ou ofensa e rejeição na polaridade negativa. Para ficar mais clara essa definição vou citar alguns exemplos: 

Carícias que demonstram aceitação e estima – “eu gosto muito de você”, “eu tenho orgulho de ser seu pai”, declarado ao filho ou filha.

Carícias que demonstram ofensa ou rejeição – “deixe de ser burro”, “... por isso que eu sempre quis ter um filho homem”.

Quanto às formas de transmissão, as carícias podem ser expressas de diversas maneiras, pela palavra (verbal), pelo olhar, gesto, pela palavra escrita, pelo toque físico, etc. O entendimento é que a carícia considerada mais potente é a resultante do toque físico, por ser mais gratificante e expressar melhor o sentimento de aceitação. Um abraço bem caloroso, por exemplo, é muito significativo para uma pessoa que se encontra carente de afeto, ou sentindo-se rejeitada.

As carícias podem ainda ser classificadas:

Pela emoção ou sensação que transmitem:

As positivas proporcionam emoções e sensações agradáveis, estimulam o sentimento de aceitação, qualificam a pessoa, promovendo bem estar e aumento da autoestima; 

As negativas podem proporcionar emoções e sensações desagradáveis, estimulam o sentimento de rejeição, de inutilidade, magoam, desqualificam a pessoa, causam mal estar e contribuem para a baixa autoestima.

Pelas exigências ou condições para dar ou recebê-las:

As incondicionais são aquelas dadas ou recebidas pelo simples fato da pessoa existir, são livres espontâneas.

As condicionais são aquelas dadas ou recebidas em troca de algo, de uma atitude, de um objeto, de uma ação, de um fazer ou não.

Alguns exemplos de carícias positivas e negativas:

• No lar

Marido para mulher:

Carícia positiva: Querida, como você fica bem nesse vestido!

Carícia negativa: Você está horrível neste seu novo penteado!

Pai ou mãe para o filho:

Carícia positiva: Gostei das suas notas na escola, parabéns!

Carícia negativa: Desse jeito você não vai ser nada na vida!

• No trabalho

Chefe para o subordinado:

Carícia positiva: Muito bom o seu trabalho, Parabéns!

Carícia Negativa: Por que você nunca faz nada direito?

• Na Sociedade

Uma pessoa para outra:

Carícia positiva: Gostei da sua atuação na reunião da escola.

Carícia negativa: Você não sabe se comunicar.

Exemplos de carícias incondicionais e condicionais: 

A filha pergunta para a mãe: “Mamãe você gosta de mim?”

A mãe responde:

a) Claro que sim, minha filha – Carícia positiva incondicional – a mãe gosta da filha como ela é.

b) Claro, gosto de meninas estudiosas – Carícia positiva condicional – o fato de ela ser estudiosa é que faz a mãe gostar dela.

A partir destes exemplos, você leitor ou leitora poderá criar outros e analisar como são as carícias que você tem dado ou recebido.

 

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