Meu primeiro delírio foi meu último nascimento quando aliviei as dores de uma parideira mineira contumaz: 11 filhos. Foi ouvir o vento uivante anunciando a tempestade, foi rever os vaga-lumes no Buritizal, foi apreciar o mãe revolto na travessia do Oceano Atlântico, foi apreciar o vinho tinto com um bom queijo na cidade luz, foi descascar tangerinas na antiga Constantinopla, foi apreciar a revoada dos morcegos em uma capital da África Ocidental, foi ouvir o primeiro sim de vida (o choro) de meu filho, foi amar à distância, foi adentrar unidades carcerárias em busca de uma troca de conhecimentos, foi..
Vivo em estado de delírios pela imaginação criativa.
De fores uma bela mulher, sensivelmente superior às demais (no meu parco conceito), dê-me lírios. Será um dê lírio!
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