Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
Quem São os Seus Amigos? (I)
12/05/2011
A idéia inicial dessa reflexão me veio à mente quando eu disse a um cliente em terapia que ele teria muita dificuldade em ser feliz enquanto vivesse cercado por pessoas frustradas e infelizes, e que muitos daqueles que ele considerava amigos o queriam igual a eles para justificar-lhes a incompetência em viver melhor. Embora eu tenha dito isso de maneira categórica, passado algum tempo fui refletir sobre o assunto, não para redefinir o que dissera, mas, para dar conteúdo ao meu pensamento, uma vez que não costumo falar por falar, inda mais sobre um assunto tão sério.

Inicialmente levantei a seguinte questão: “então quem é infeliz não deseja a felicidade do outro?” Para uma resposta mais adequada a essa pergunta, creio que deva ser levado em consideração de maneira realística e sem subterfúgios de qualquer ordem, alguns aspectos que enumero a seguir:

1. Há um conceito muito difundido de que semelhante atrai semelhante, se isso é verdade quem não é feliz atraí, na maioria das vezes, pessoas com essa mesma característica, ou seja, pessoas infelizes. Como para toda regra existe exceções, é possível dizer que, em certas situações, alguém que não está feliz, pode procurar se socorrer em alguém mais equilibrado para pedir ajuda. Agora, é preciso esclarecer que esse “pedir ajuda”, não tem nada a ver com aquela pessoa que vive lamuriando, contando suas desgraças para todo mundo, ou fazendo papel de coitadinha ou de vítima sem fazer nada para mudar a situação. Aliás, é bom saber que esse tipo de pessoa costuma vampirizar os outros, roubando-lhes energia e, em alguns casos, contribuindo para que o outro também se desequilibre. Toda a ajuda é vã, pois, o que ela quer é apenas receber atenção, mesmo que seja agindo negativamente.

2. Outro tipo de amigo indesejável é aquele que é especialista em boicotar o outro. Seguindo a linha do exemplo anterior, trata-se da pessoa que, acomodada em suas frustrações, sente-se incompetente para transformar a sua própria realidade. Então, ao invés de procurar mudar, ela prefere boicotar o bem-estar alheio, como se quisesse provar que todo mundo é infeliz. Mesmo que seja de modo inconsciente, a pessoa age como que tentando justificar sua infelicidade pela infelicidade alheia. Tipo assim: “eu não sou feliz porque ninguém é feliz”.

Como o assunto ainda tem mais desdobramentos, deixo o convite à reflexão. Lembrando que, em primeiro lugar você é que deve ser o seu melhor amigo, pois, isso fará com que suas escolhas sejam sempre melhores...

Boa Reflexão e viva consciente.

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