Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

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Comunicação, autenticidade a autoestima
13/04/2010
Como especialista em autoestima, cheguei à conclusão de que podemos avaliar o grau de autoestima de alguém ou de nós mesmos utilizando-se de algumas premissas. Uma delas, já citada em outros textos, está relacionada à qualidade do uso do tempo, e a outra não menos importante, que por hora destaco, refere-se ao modo como a pessoa se comunica. Isto porque a comunicação interpessoal é também elemento integrante da expressão da autoestima.

Para ilustrar a presente reflexão cito um exemplo pessoal. Em outros tempos já fui uma pessoa muito tímida e, pela dificuldade em expressar com clareza o que estava pensando ou sentindo, acabei contribuindo para que muitas situações acabassem por gerar sérios transtornos em minha vida. Só que, por falta de uma compreensão mais apurada acerca de mim mesmo, na época desenvolvi a crença de que ninguém me compreendia, de que eu era vítima de todos e de tudo. E, assim, fui colecionando perdas, fracassos e relacionamentos insatisfatórios.

Aprendi por mim mesmo que, muitos daqueles que se dizem incompreendidos não percebem que são eles próprios os responsáveis por não se fazerem compreender; que muitas vezes não há como os outros adivinharem o que estamos pensando ou sentindo quando não nos comunicamos com clareza. Às vezes, na base de certas crises relacionais o que fica evidente é justamente a falha ou ausência de comunicação. Muitos casais, por exemplo, até tentam se relacionar melhor, porém, pecam ao deixar de expor com maior nitidez o que cada um sente ou pensa em relação ao outro, ou sobre a situação em vigor. Em sendo assim, cada um, a seu modo, vai acumulando insatisfações que inevitavelmente acabam por alimentar e gerar crises, às vezes, irremediáveis.

Às vezes, costumo dizer que toda pessoa precisa aprender a ser honesta consigo mesma, mas, por isso soar estranho para algumas pessoas, elas indagam: “como posso faltar com a verdade comigo mesmo?”. A questão é simples, sempre que diante do outro você não se assume por inteiro como você é, neste exato momento você também está faltando com a verdade para consigo. Ser honesto consigo próprio significa deixar de viver disfarces, romper com a encenação de papéis mostrando o seu “eu” verdadeiro, pois, toda convivência amparada na falta de autenticidade um dia ou outro será descoberta. Aquele que não é autentico vive sempre preocupado e ansioso por temer a todo tempo que descubram a sua farsa. Por outro lado, aquele que age de maneira transparente, sendo quem realmente é, vive com maior leveza e satisfação por não ter nada a esconder.

Enfim, quem possui a autoestima equilibrada se comunica com eficiência. É integro ao falar de si mesmo, expressa com serenidade suas opiniões e sentimentos, expõe com competência suas habilidades pessoais.

Boa Reflexão e viva consciente.

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