Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
Lapidando qualidades
26/08/2009
Tem sido prática comum, principalmente nas revistas ditas femininas ou em programas de TV, alguns “mestres” do achismo sugerirem as mais disparatadas receitas para melhorar a auto-estima. E tenho observado que a maioria delas baseia-se em mudanças de posturas externas que, pelo seu caráter superficial e, até mesmo, temporal, não só proporcionam resultados efêmeros, como acabam distorcendo o real significado da auto-estima. Daí a conclusão que isso mais atrapalha que ajuda, visto que para haver uma mudança substancial na qualidade da auto-estima é necessário que a transformação tenha origem no interior da pessoa.

Mormente, em se tratando de questões relacionadas a condutas comportamentais ou existenciais principalmente, é notório que ninguém muda de fora para dentro, uma vez que num primeiro momento é necessário que o indivíduo tenha a compreensão mais profunda de si mesmo e se convença da necessidade de mudar. Num segundo passo, como obter esse autoconhecimento passa a ser a questão, pois, enquanto para alguns é possível que ele possa ser adquirido de maneira autônoma através da busca de ferramentas como informações, leituras, palestras, etc., para outros é necessário buscar ajuda qualificada de profissionais como psicanalistas, psicoterapeutas, psicólogos, etc. Porém, Independentemente do tipo de ferramenta ou ajuda que o interessado venha a buscar para auxiliá-lo em suas mudanças, é bom reafirmar que o fundamental será a sua pré-disposição em alterar sua rota existencial, ou seja, que esteja disposto a aceitar o novo em sua vida, pois, não há como obter resultados diferentes repetindo-se sempre as mesmas condutas.

Em minha prática terapêutica, no que se refere à reconstrução da auto-estima, parto do princípio de que a pessoa para ser bem sucedida nesta tarefa tem que inicia-la abandonando suas posturas autodesqualificativas para encontrar em si pontos de admiração, a partir dos quais ela possa desenvolver um conceito positivo acerca de si própria. Esses pontos de admiração, para ser mais claro, são qualidades (algumas imanifestas ou inconscientes), que ela tem dentro de si. Dar vida ou manifestar esses valores é que vão servir-lhe de apoio em seu processo de autovalorização e, conseqüentemente, restabelecer sua auto-estima e seu equilíbrio emocional. Nada que não possa ser feito com muito afinco e perseverança, afinal, todas as pessoas são portadoras de muito mais valor e competência do que imaginam.

Importante: encontrar e potencializar seus pontos de admiração é algo como lapidar uma pedra preciosa, como fazer fluir o seu mais radioso brilho dando sentido ao natural propósito de embelezar a sua vida. Vale a pena!

Boa Reflexão e viva consciente.

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