Coluna | BRASILzão
Diego Gazola / Fábio Brito
Diego Gazola,(MTB-SP-44.350), é repórter-fotográfico.Graduado em Comunicação Social pela UMESP-SP, tem se especializado em fotojornalismo de viagens. Em cinco anos, já percorreu mais de um mil municípios em todo o Brasil para avaliação dos atrativos e documentação fotográfica dos Guias Turístico-Culturais da editora Empresa das Artes.As fotografias de Brasilzão são de sua autoria.
diegogazola@uol.com.br

Fábio Brito. Presidente da Empresa das Artes, editora com mais de 160 obras publicadas nos segmentos de turismo, meio-ambiente e cultura; de guias de viagem a livros de arte. Os textos de Brasilzão são de sua autoria.
fabiobritocritica@yahoo.com.br
Um telefonema de Bogotá para Santarém
23/05/2008

Presença portuguesa na arquitetura religiosa

- Que tempo faz por aí?

- Durante o dia a temperatura alcança 20 graus Celsius. De noite, faz frio de verdade. E onde se encontra como é?


Santarém. Um porto importante na Amazônia

- O clima na “Pérola do Tapajós” oscila entre 25 e 28 graus Celsius. Bastante calor! E nesse período do ano chove muito. O que se pode visitar aí na capital?

- Em Bogotá, as opções são múltiplas. Antes, deixe-me falar um pouquinho desta cidade interessante. Estamos a 2.600 metros acima do nível do mar, nos Andes Colombianos. Avistamos do centro da cidade os Cerros Orientais, montanhas que formam um belíssimo paredão como cenário, contra a silhueta urbana de Bogotá.


Casarões testemunhos da história de Santarém

Apartamento em cima de árvore no Hotel Belo Alter

- Aqui embaixo, nos encontramos a apenas 36 metros de altitude. As opções turísticas também são variadas. É uma cidade bastante antiga, que tem sua história portuguesa iniciada em 1661. Àquela época essas terras eram habitadas pelos índios Tupaius. Santarém, no coração do Pará, foi um dos primeiros locais do Brasil onde se iniciou o cultivo do cacau, base de sua economia por vários anos.

- Temos aqui em cima mais de 8 milhões de habitantes. É uma urbe organizada que conseguiu, após enormes esforços, transformar-se em uma área segura, com excelente qualidade de vida – são igrejas e casarões históricos que convivem em harmonia com o progresso e com áreas verdes bem-cuidadas, como o belíssimo Jardim Botânico de Bogotá!


Alter do Chão durante cheia do rio Tapajós

Encontro das águas verde-esmeralda do Tapajós com as águas barrentas do Amazonas

- Áreas verdes? Aqui em Santarém estamos em plena Selva Amazônica. Convivemos com o universo das águas, na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. Além dos vestígios históricos – como os da antiga Igreja Nossa Senhora da Conceição, do século 17; o Centro Cultural João Fona, onde você aprecia peças raríssimas de cerâmica tapajônica; ou as fachadas de casarões, outrora residências da burguesia e dos comerciantes vitoriosos –, você se maravilha com as praias, algumas delas distantes e de difícil acesso, como a Praia Maracanã, Praia Salvação, Ponta de Pedras, e, por fim, o paraíso na terra: Alter do Chão.

- Paraíso, por quê?


Visto do alto, os alagados formam um complexo labirito de árvores

Porto de embarcações. Hidrovia como meio de transporte

- Suas praias de areias alvas e finas, mergulham em águas límpidas e transparentes. A natureza é exuberante! Só conhecendo, para entender do que estou falando.

- Está bem. Façamos o seguinte: você se prepara para conhecer em breve o fascinante país vizinho, a Colômbia, e eu encontro uma fórmula para ir visitar Santarém. Será uma rica troca de experiências. Tenho paixão por regiões úmidas e tropicais.


A estilista Dica Frazão é uma personalidade da cidade

Ponta de Pedras, reduto de viajantes

- Então você se encontrará onde deseja. A rede hidrográfica do município de Santarém é constituída de seis bacias: a do Rio Arapiuns, a do Tapajós, a dos Rios Moju, Mojuí e Curuá-Uma, e a do principal deles, o Rio Amazonas.

- Deve ser um espetáculo! Agora devo desligar, ou esse telefonema custará uma fortuna! Tchau, até breve!


Cerâmica Tapajônica

Madeireiras, uma triste vista aérea de Santarém

- Hasta la vista!

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