Os constantes apelos do senador Hélio Costa (PMDB-MG), no plenário do Senado e em audiências com autoridades na área de transportes, começam a apresentar resultados, embora ainda não suficientes para resolver a grave situação das principais rodovias federais de Minas Gerais, em especial aquelas da área do Triângulo Mineiro. Nesta segunda-feira (16), Hélio Costa integrará a comitiva do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em visita a Minas Gerais, onde vai assinar a ordem de início de serviço das obras duplicação do trecho urbano da BR 459 (travessia de Pouso Alegre).
Os constantes apelos do senador Hélio Costa (PMDB-MG), no plenário do Senado e em audiências com autoridades na área de transportes, começam a apresentar resultados, embora ainda não suficientes para resolver a grave situação das principais rodovias federais de Minas Gerais, em especial aquelas da área do Triângulo Mineiro. Nesta segunda-feira (16), Hélio Costa integrará a comitiva do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em visita a Minas Gerais, onde vai assinar a ordem de início de serviço das obras duplicação do trecho urbano da BR 459 (travessia de Pouso Alegre).
Em Pouso Alegre, serão duplicados 5,3 quilômetros da BR 459, lateral à cidade, mas que passa por alguns bairros do município. Serão necessárias ainda a construção de dois viadutos e uma ponte, a um custo de R$ 42 milhões, com pista dupla, duas faixas de rolamento e uma barreira (ou muro) de segurança dividindo os dois sentidos da estrada e um trevo no entroncamento para Alfenas.
LIBERAÇÃO DA CIDE
O senador Hélio Costa disse que o péssimo estado das rodovias federais em Minas Gerais "vem prejudicando o escoamento da economia do Estado, em especial o agronegócio, e causando um número deplorável de mortes", como na chamada "Rodovia da Morte", a BR 381, que liga Belo Horizonte a Vitória (ES), passando pelo Vale do Aço, que abastece São Paulo e o resto do país.
Em constantes pronunciamentos e em audiências com o ministro dos Transportes e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre (DNIT), Alexandre Silva, Hélio Costa vem cobrando do governo, em especial do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, a liberação de recursos da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), o chamado imposto dos combustíveis, criado para levantar recursos para recuperação das rodovias brasileiras, e cujos recursos não estão sendo destinados para este fim, mas para fazer caixa para o governo.
"O governo já dispõe dos recursos da Cide, mas eles têm que ser liberados e utilizados exclusivamente com o fim de recuperar as rodovias federais, porque, enquanto isso não ocorre, Minas Gerais está amargando prejuízos econômicos e sérias perdas de vida", disse Hélio Costa. Segundo o senador, para recuperar toda a malha rodoviária brasileira seriam necessários R$ 2 bilhões, mas com a falta de restauração dessas estradas, o país perde anualmente o triplo desse valor: são R$ 6 bilhões de prejuízos devido a acidentes envolvendo carros e caminhões, "sem falar na perda de milhares de vida, de valor incomensurável".