O inquérito sobre a morte de Davi Miranda Totti, de 3 anos, ocorrida em 11 de março, resultou no indiciamento do padrasto da criança, Leonardo José Cardoso Azevedo, e da mãe do menino, Paula Danielle Estevam de Miranda.
A informação do indiciamento consta em um documento datado nesta quinta-feira (03/04), em resposta a um requerimento feito por uma desembargadora que analisa um pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa do padrasto de Davi.
Segundo o documento, com a conclusão do inquérito em 31 de março, Leonardo foi indiciado por homicídio qualificado, com as qualificadoras de motivo fútil e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de tortura. Paula, mãe de Davi, também foi indiciada por tortura e omissão.
O padrasto permanece preso desde 28 de fevereiro no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves. A mãe de Davi permanece em liberdade.
O caso gerou grande comoção em Varginha e região. As acusações contra o padrasto se baseiam no artigo 121 do Código Penal, parágrafo segundo, incisos II e IV, que trata de homicídio qualificado, e na Lei nº 9.455/97, que define o crime de tortura. A mãe da criança também foi indiciada com base na Lei de Tortura, por omissão.